Guia de Orlando
Um tufão passou por aqui: como é Typhoon Lagoon, um parque aquático na Disney
Como o Comandante já comentou uma vez, incluir um parque aquático durante a estadia em Orlando, ao menos nos meses mais quentes, é uma ótima opção de ócio criativo, digamos assim. Porque sim, vai ser um dia de “parque”, mas ao mesmo tempo dá aquele tempo básico para recuperar as energias e descansar perninhas e pés para a continuação da viagem/maratona.
Como sou a Bóia que traz a chuva na mala, claro que o tempo não estava bom quando visitei o Typhoon Lagoon, uma das opções com água dentro da área da Disney, no finzinho de abril. Estava nublado e garoando. Mas também estava bem abafado, e por conta disso, o público estava se esbaldando na praia artificial e nos escorregadores.
Numa área de 246 mil m², esse parque aquático aberto em 1989, assim como tudo na Disney, tem um enredo especial: foi cenografado para parecer uma praia tropical depois da passagem de um tufão, com navios, itens de pescaria, pranchas de surfe e afins espalhados por toda a área, exatamente onde caíram.
É por isso que o Miss Tilly, um barco de pesca, ficou meio que empalado no alto do Mount Mayday, imagem que é o símbolo do parque. É dele que, a cada 30 minutos, jorra água como em um gêiser.
O ingresso do Typhoon Lagoon custa US$ 58. O parque funciona diariamente, das 9h às 20h durante o verão norte-americano e das 10h às 17h nos demais meses, fechando entre 25 de outubro e 04 de janeiro.
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Atrações
Além da Typhoon Lagoon Surf Pool, uma deliciosa piscina de ondas; do Castaway Creek, um riozinho no qual você flutua por todo o parque em uma irmã-bóia (a saber: elas não eram amarelinhas) e da Ketchakiddee Creek, uma área dedicada às crianças, outras atrações são bem interessantes.
Na Keelhaul Falls, visitantes de todas as idades embarcam sozinhos em uma corredeira suave que desemboca num lago que dá pé para crianças e adultos. Já na Mayday Falls o percurso é um pouco mais rápido, mas a ideia é a mesma.
É apenas na Gangplank Falls que o passageiro não vai sozinho: cabem até quatro pessoas nas boias usadas. Em comum, as três passam por detalhes da “decoração” do parque, assim como por micro-cachoeiras e outros objetos que jogam água, refrescando todo o passeio.
Na Humunga Kowabunga você escorrega aproximadamente 65m por um tubo fechado, com um declive de 60º. A brincadeira é que três escorregadores ficam lado a lado, e dá pra competir com as outras pessoas por quem chega primeiro ao fim da linha. É necessário ter ao menos 1m22 para brincar.
O Storm Slides traz três opções de escorregadores – Jib Jammer, Stern Burner e Rudder Buster que, apesar de percursos levemente diferentes, dão no mesmo local, entre curvas, passagens por trechos abertos e fechados, e, claro, mais água.
Com um quê de montanha-russa, a Crush ‘n’ Gusher oferece três opções de circuito: Pineapple Plunger, Coconut Crusher e Banana Blaster, todas para, ao menos, duas pessoas. Por uma estrutura protegida, o visitante, em sua boia, corre por 122m de escorregadores.
A força dos jatos d’água, porém, é que criam o sobe e desce da sua pequena “embarcação”. É preciso ter ao menos 1m22 para embarcar no brinquedo.
Mas uma das opções mais bacanas de passatempo para quem vai ao Typhoon Lagoon talvez seja o Shark Reef, uma área em que, com um snorkel é possível flutuar e observar arraias, pequenos tubarões e outras espécies de cardumes. A atração não requer nenhum pagamento adicional e pode ser feita por crianças (as de menos de 10 precisam estar com um responsável) e adultos de qualquer idade.
Se resolver despertar o Gabriel Medina que existe dentro de você, saiba que é possível fazer aulas de surf durante sua visita. Mas elas precisam ser reservadas com antecedência e tem um custo adicional.
Duas lojinhas oferecem itens ligados a praia. Há várias opções de snacks sendo vendidas pelo parque (sorvetes, lanches e bebidas) e um restaurante mais convencional. Lockers podem ser alugados pelo dia todo por US$ 8 (os pequenos) ou US$ 10 (os grandes).
Fora esse valor, há um “depósito” de US$ 5 pelas chaves dos cofres. Se ao fim do dia você a devolver num local indicado, recebe seu Abraham Lincoln de volta. Assim como nos demais parques do complexo, o wi-fi é gratuito. Várias atrações são acessíveis para pessoas com dificuldade de locomoção.
Heloísa Dall’Antonia viajou a convite da Walt Disney World Resorts.
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4 comentários
Nossa! Muito legal o post de vcs, bem completinho!
Fomos pra lá recentemente também e adoramos o Typhoon Lagoon. Também filmamos nosso dia lá, caso queiram conferir!
Abs!
No espírito “vale-a-pena-ir-a-pelo-menos-um-parque-aquático-para-desestressar”, deixo meu depoimento de que, para mim, o Aquatica é o melhor parque aquático de Orlando. Tem as instalações mais novas, as ondas mais naturais na piscina de ondas, um rio “rápido” (é o tradicional rio lento, mas com mais velocidade da água do rio) em que vc vai sem bóia, só de colete, e se sente realmente “levado” por um rio de verdade (a sensação é maravilhosa) e atrações em que você vê bichos bem legais (como os golfinhos de Commerson – não me lembro se é assim que se escreve), além dos brinquedos radicais que eu não frequento. Ah, sim, também tem o tradicional rio lento, mas acho que fica meio amontoado de boias.
Olá! Tenho uma dúvida. O parque abre no inverno e estarei lá entre a segunda quinzena de janeiro e primeira quinzena de fevereiro. Provavelmente a piscina das crianças menores deve ser aquecida, mas e as demais, vcs saberiam informar se tem aquecimento?
Minha ideia é visitar o parque em um dia mais quente, que deve acontecer após vários dias amenos onde o sol não deve ter sido suficiente para aquecer as águas e as noites mais frias. Obrigado!
Olá, Jarbas! Toda a água do parque fica aquecida nos meses mais frios. Ainda assim, o parque pode fechar caso a temperatura do dia esteja muito baixa. Em 2015, por exemplo, o Typhoon fechou por alguns dias de janeiro e fevereiro (alguns seguidos, inclusive).