Noronha: um roteiro para aproveitar as praias (sem ilhatour!)
Vale a pena fazer o “ilhatour” em Fernando de Noronha? Ao contrário do que vão responder 120% das pessoas a quem você fizer essa pergunta, eu acho que não vale a pena, não.
Na minha opinião, o ilhatour — a volta pela ilha em van ou bugue, parando em diversas praias — só é um bom negócio para quem vai a Noronha em cruzeiro e, tadinho, só tem um dia e meio para destrinchar Noronha.
Pro resto da turma, acredito que sejam R$ 130 gastos à toa. Todo mundo reclama das taxas e dos preços de Noronha, mas — gozado! — ninguém acha caro investir R$ 130 por cabeça num passeio que serve só para ver a quais praias você vai querer voltar com calma para aproveitar de verdade… Ju Medeiros, o compositor oficial da ilha, chama esse passeio de corre-tour.
Se eu fosse você, maneirava a ansiedade. Esse pré-rolê pela ilha pode ser feito com todo o conforto, e de grátis, do seu sofá: o que não falta na internet são posts mostrando todas as praias de Noronha para você ver qual é a de cada uma.
“Ah, mas o ilhatour serve também para localizar as praias, assim eu não me perco nos outros dias”. Vai por mim: se perder em Fernando de Noronha é a coisa mais difícil do mundo. Só existe uma estrada asfaltada, que permite cruzar a ilha de norte a sul em 15 minutos. As estradinhas de terra para as praias saem todas dela. Tudo é bem sinalizado. Se você olhar um mapa antes de sair, garanto que acha qualquer praia na primeira tentativa. (Minha amiga Adriana Schmidt, que trabalha com turismo receptivo para estrangeiros, dá uma dica para os mais inseguros: pegar o ônibus que percorre toda a estrada, do porto à praia do Sueste. Você se situa por R$ 3.)
E tem a questão da luz. As praias de Noronha precisam de sol para revelar a transparência do mar. Uma nuvem que encasquete de ficar meia hora estacionada sobre uma praia, e pronto: a sua escala do ilhatour não terá servido nem pra tirar foto…
Se você ficar quatro dias inteiros na ilha (eu não ficaria menos do que isso; acho que numa primeira viagem o ideal é uma semana), vai conseguir curtir as principais praias no momento mais propício — e ainda arranjar tempo para fazer passeio de barco e batismo de mergulho.
Os dias em Fernando de Noronha rendem mais do que na costa leste do Nordeste: por aqui o sol nasce e se põe na hora certa dos trópicos (alvorada em torno das 6h, pôr do sol lá pelas 18h), e as praias do Mar de Dentro (voltadas para o oeste) têm luz até o fim da tarde. Dá para dividir seus passeios em dois turnos, interrompendo o expediente para almoçar e dar uma descansadinha entre uma praia e outra.
Veja o melhor momento de ir a cada praia:
Primeira manhã: Mirantes do Sancho e Baía dos Porcos
Quer um choque turbinado de beleza logo na chegada a Fernando de Noronha? Então dedique sua primeira manhã às duas praias mais fotogênicas do Brasil — as baías do Sancho e dos Porcos.
Vistas do chão, as duas já seriam as top 2 do país. Mas para humilhar todas as concorrentes, Sancho e Porcos têm seus próprios mirantes no alto da falésia. Além da câmera, você vai precisar de babador.
Para chegar aos mirantes, é preciso ter um ingresso válido para o Parque Nacional Marinho (custa R$ 81 para brasileiros e vale por 10 dias). A entrada é pelo PIC Golfinho-Sancho. Uma passarela de 900m, feita com plástico reciclado, leva ao mirante da Baía dos Golfinhos. De lá você continua beirando a falésia até os mirantes do Sancho. O último trecho, de 170 metros, leva até o mirante da Baía dos Porcos. Sem a pressão do ilhatour, você pode esperar o tempo que for necessário para contemplar as praias sem gente no mirante e com a melhor luz.
Energizado pelo deslumbre da vista, tome coragem e desça pela escadinha encaixada na fenda. Acredite: comparada à escada mequetrefe que existia ali antes da concessão do parque, essa escada é quase um elevador. Superados os trinta segundos de claustrofobia, você ainda terá algumas dezenas de degraus escavados na pedra até chegar à areia.
Você me agradecerá por ter chegado até lá. A Praia do Sancho não é só a praia mais bonita do Brasil: é também a mais gostosa. Arranje uma sombrinha na falésia para chamar de sua. Leve snorkel para ver os peixinhos junto às pedras. Traga também água e víveres; não há nada para vender lá embaixo (se precisar, dá para comprar na lanchonete da entrada do PIC).
A volta é mais curta: depois de subir pela escada, você pega a passarela de 320m que vai direto ao PIC, sem passar pelo mirante dos Golfinhos.
Como chegar ao Sancho:
O táxi vai cobrar R$ 30 desde a sua pousada (na volta, dá para chamar pelo celular; o preço é o mesmo). Mãos-fechada de carteirinha podem pegar o ônibus (R$ 3) e prosseguir por 20 minutos a pé, pela estrada de chão.
2ª ou 5ª feira: Sueste + Leão
Sueste e Leão são duas praias (mais ou menos) vizinhas no sul da ilha. Podem ser visitadas no mesmo turno. Para o melhor proveito, programe a visita para um dia em que o Tamar faça uma captura intencional de tartaruga marinha no Sueste. Sua pousada (e qualquer posto de informação do Parque Marinho) terá a tabelinha de dias e horários em que a captura é feita (no site consta 2ª e 5ª, mas sempre é bom conferir). É um showzinho: o técnico do projeto Tamar entra no mar e pega uma tartaruga, que passa então por um monitoramento biométrico à vista da platéia.
Depois da sessão monitoramento, você pode contratar um guia (R$ 40) para fazer uma flutuação no mar em busca de tartarugas no seu habitat. A chance do passeio ser bem-sucedido é quase 100%.
Para entrar na praia você vai precisar passar pelo PIC do Sueste, e por isso vai precisar mostrar o seu ingresso válido para o parque (aquele, que custa R$ 81 e vale por 10 dias). Vistas as tartarugas, porém, você não vai querer ficar na praia: as águas são turvas (por causa das algas que servem de alimento às tortuguitas), bem abaixo do padrão Noronha de qualidade.
Hora de dar uma esticada até a praia do Leão, que fica a 1,5 km (com subida; pense em meia hora de caminhada). A chegada é num mirante natural no topo de uma colina — ou seja, mais uma fábrica de postais instantâneos. O banho aqui não é dos mais tranqüilos, mas eu não deixaria de descer até a areia, não. Não há serviço de bordo lá embaixo; compre água no posto do parque.
Como chegar ao Sueste e ao Leão:
O Sueste fica no fim da estrada de asfalto que cruza a ilha; o ônibus leva até lá por R$ 3. Do Sueste ao Leão você pode ir a pé (meia hora de caminhada sob o sol, com uma subida para ir) ou de táxi (R$ 23). Do Leão até a sua pousada o táxi cobrará R$ 38.
Maré baixa: Cacimba do Padre + Baía dos Porcos por baixo
Essas duas praias dividem, ahn, irmãmente os Dois Irmãos, as duas pedras encravadas n’água que são provavelmente o cartão-postal mais emblemático da ilha. Apesar de vizinhas, não podem ser mais diferentes entre si: a Cacimba é extensa e, entre novembro e março, fabrica as ondas mais altas do Brasil.
Já a Baía dos Porcos é praticamente uma piscina natural. Na maré baixa (sobretudo na época do mar manso, entre maio e setembro), nadar e fazer snorkel por ali é uma delícia suprema. O único acesso atual à Baía dos Porcos é pela trilha que sai do canto esquerdo da Cacimba; são 10 minutos de caminhada por entre as pedras.
Não há nada para vender na Baía dos Porcos, mas a Cacimba do Padre tem dois restaurantes de praia, junto ao estacionamento.
Consulte a tábua das marés e escolha um dia em que a maré baixa ocorra com sol alto, para aumentar a transparência da Baía dos Porcos.
Como chegar à Cacimba do Padre:
Você pode ir de ônibus (R$ 3); neste caso, vai caminhar mais meia hora pela estradinha de terra até a Cacimba. O táxi desde a sua pousada custará R$ 30. Desde o Sancho, R$ 24.
Qualquer tarde: Conceição ou Cachorro
[Praia da Conceição]
As duas praias “urbanas” de Fernando de Noronha – Conceição e Cachorro – são perfeitas para uma tarde relaxada. As duas têm sombra, serviço de bordo e, na época do mar manso (abril/maio a setembro/outubro), um mar gostosíssimo de entrar.
A Conceição funciona como point, graças ao bar Duda Rei, que está ali há mais de uma década. Os preços altos também comparecem: em dezembro de 2013, uma long neck custava R$ 10; uma porção de fritas, R$ 35. (No canto direito da praia, porém, uma barraca mais informal vendia piriguete — latinha de cerveja 200 ml — a R$ 5).
Já a Praia do Cachorro é a praia popular da ilha: as barracas são mais simples (têm até cadeira de plástico, hmpf), rola pagode nas caixas acústicas (em vez da música ambiente chill-out da Conceição) e os preços são camaradas (latinha a R$ 5, fritas a R$ 20). A praia só existe durante a época de mar calmo (entre abril/maio e setembro/outubro); no fim do ano, o mar deposita pedras no lugar da areia e as ondas deixam o banho perigoso.
As duas praias são lindas ao pôr do sol, mas se você quer ter uma visão frontal, vai ter que ir ao Bar do Meio, na Praia do Meio (que tem esse nome justamente por estar a meio caminho entre Cachorro e Conceição). Na maré alta você caminha uns 10 minutos pela estrada; na maré baixa dá para ir pela praia mesmo.
Como chegar à Conceição:
A Conceição fica a vinte minutos de caminhada da Vila dos Remédios. O táxi custa R$ 22 (saindo da Vila dos Remédios) ou R$ 23 (saindo do Trinta ou da Floresta Nova).
Como chegar à Praia do Cachorro:
A Praia do Cachorro fica ao pé da Vila dos Remédios. Se você está na Floresta Nova, pode vir caminhando também. O táxi desde a Vila do Trinta sai R$ 19.
Na maré baixa: Praia do Boldró
O Boldró divide o Morro do Pico com a vizinha Conceição. É uma praia multiuso: tem ondas na maré alta (e surf na temporada), mas na maré baixa as pedras do centro da praia represam piscininhas naturais.
É uma praia supersossegada (você vai encontrar menos gente do que na Conceição ou na Cacimba), mas oferece o conforto de um barzinho que vende bebidas, a Casa do Gérson. (Subindo a ladeira você está na Vila do Boldró, onde existem dois restaurantes e mais o café do Tamar.)
Recomendo muitíssimo vir aqui na maré baixa. A água fica escandalosamente transparente, nível Baía dos Porcos.
Como chegar ao Boldró:
Você pode ir de ônibus até a vila do Boldró (R$ 3) e continuar 15 minutos a pé (na volta, terá uma ladeirinha pra vencer). O táxi custa R$ 24.
Na maré baixa: Praia da Atalaia
Se você não vai mergulhar de cilindro, a Atalaia é a sua melhor chance de ver a beleza sub-aquática de Fernando de Noronha. Na maré baixa, os corais represam um verdadeiro aquário. Aqui está a maior diversidade de vida marinha ao alcance do seu snorkel. Você vai ver até filhotes de tubarão.
O acesso à praia é controlado pelo ICMBio. É preciso ter ingresso válido para o parque nacional (aquele, que custa R$ 81 e vale por 10 dias) e agendar um horário (no posto do ICMBio na vila do Boldró). O seu grupo terá 30 minutos para ficar dentro d’água.
Como chegar à Praia da Atalaia:
Só é possível o acesso a pé. A trilha curta é gratuita (ou seja, você não paga nada além do ingresso do parque) e dispensa guia. A saída é da Vila do Trinta, no horário previamente agendado no posto do ICMBio; você vai caminhar meia hora até chegar à Atalaia. O passeio todo levará cerca de duas horas.
Para os andarilhos existe uma trilha longa, que passa por costões de pedras soltas e só pode ser feita em grupos guiados. O passeio todo leva 5 horas e custa R$ 110. O tempo de permanência no aquário da Atalaia, porém, é rigorosamente igual ao pessoal que faz a trilha curta.
Leia mais:
- Noronha: as pousadas na faixa de R$ 400
- Noronha: 40 pousadas comentadas pelos leitores
- Em Noronha, o menino e o jacaré
- Guia de Fernando de Noronha no Viaje na Viagem
138 comentários
Acabo de voltar de Noronha, onde passei o feriado de Corpus Christi seguindo as dicas desse post SENSACIONAL com algumas variações que divido agora com vocês:
Ao chegar, com certeza dispense seu transfer para fugir da palestra dos receptivos e corra pra sua pousada. Deixe as malas e siga para a sede do ICMbio do Boldró para pegar sua carteirinha do parque e já agendar sua visita ao Atalaia. Aproveite para verificar datas de “captura de tartaruga” no Sueste ou abertura de ninhos em outras praias. Em seguida, passe nas agências de mergulho ou passeio de barco para preencher o cadastro e pagar pelos passeios e corra para qualquer uma das três praias “urbanas” para ver o por do sol: Cachorro, Praia do Meio ou Conceição (tá tudo explicadinho no post do Riq).
Dia 1: Fizemos o passeio de barco pela Trovão dos Mares. Eles te apanham na pousada por volta das 8:30 e o passeio acaba às 15:30hs (incluindo o Prancha Sub). O barco sai do Porto em direção às ilhas secundárias e depois navega por todas as praias do Mar de Dentro. A chance dos golfinhos cercarem a embarcação é de 99%. No retorno eles atracam na Praia do Sancho onde você pode fazer um mergulho livre de 1 hora (máscara, snorkel e colete se você precisar estão inclusos). Dica: Alugue uma nadadeira por R$ 10 na loja do porto antes de embarcar. Logo após essa atividade e ainda atracados no Sancho eles servem um almoço com peixe cru, assado e frito (almoço bom, não esperem nada extraordinário). Em seguida eles voltam para o porto onde é necessária a troca de barco para fazer o prancha-sub. O passeio é finalizado nesse momento para quem não quiser fazer a prancha. Particularmente acho que vale muito a pena: Você será rebocado pelo barco (em baixa velocidade), segurando uma prancha e utilizando máscara e snorkel observará no fundo do mar um naufrágio, tartarugas, cardumes, arraias e com sorte até tubarão. O passeio custa R$ 190 + R$ 40 do Prancha-sub. Dessa maneira você já viu os golfinhos e também avistou todas as praias do mar de dentro onde você DEVE voltar nos outros dias.
Ainda no barco, ficamos sabendo que às 18hs haveria uma abertura de ninho de tartaruga na Praia do Boldró e passamos o final de tarde por lá. A praia por si já e maravilhosa, tem a Casa do Gérson onde se pode comer um ceviche e tomar uma cerveja e valeu muito a pena assistir a luta das tartaruguinhas contra o mar. O pessoal do TAMAR organiza uma espécie de corredor e todos podem assistir elas lentamente entrando no mar.
Dia 2: Fizemos nosso mergulho de Batismo com o pessoal da Atlantis, que eu recomendo fortemente, apesar de ouvir elogios as outras duas operadoras da ilha. Novamente eles nos pegaram na pousada às 7:30hs e nos devolveram ao Meio-dia. Uma experiência que todos deveriam experimentar. Sou um péssimo nadador e tenho medo até de piscina rasa, mas todo o procedimento é feito com a máxima segurança e com pessoal treinado e com muita paciência. A proporção é de um instrutor para cada mergulhador. Ele te acompanha o tempo todo embaixo d’água e te ajuda a encontrar as coisas mais interessantes lá embaixo: tartaruga, arraias, tubarões, cardumes, corais, etc. O custo é de R$ 450 com todo o equipamento. Foto e filmagens são cobrados a parte.
Nesse dia a tarde fomos fazer a trilha com mergulho de superfície no Atalaia (aquele que precisa ser agendado logo que você chega). Passeio é guiado e com número limitado de visitantes. A praia que fica no mar de fora (aquele que tem tubarões) é um dos lugares mais bacanas para o mergulho de superfície
Dia 3: Como não tínhamos mais passeios agendados e nosso dia era “livre”, alugamos um buggy e não nos arrependemos. Custo de R$ 160 à R$ 200 a diária. Você tem a liberdade de locomoção na hora que quiser. Fomos até o PIC Golfinho, onde fizemos a trilha até o Mirante dos Golfinhos, dali seguimos ainda por cima das falésias até o Mirante do Sancho e em seguida seguimos pela trilha até o Mirante do Forte onde se pode ver as praias da Cacimba do Padre, Baía dos Porcos e Morro Dois Irmãos. As vistas são de tirar o folego, o mar as vezes é azul, as vezes verde dependendo da luz. Quem gosta de fotos vai passar um bom tempo nessas trilhas. As trilhas são fáceis, todas interligadas e sinalizadas, algumas vezes você utilizará a passarela feita de plástico reciclado e outras vezes andará em trilhas abertas na mata mesmo. Na volta paramos no Sancho. Descemos até a praia através da fenda e escadas ali instaladas (tá tudo explicadinho no post do Riq). Não se assustem com o buraco e a escada, a descida é fácil (apenas cansativa para aqueles menos preparados fisicamente !!!) e a praia é fantástica !!! Linda, água transparente, quase deserta como a maioria das praias da Ilha.
Em seguida seguimos de buggy até a Cacimba do Padre. Essa praia que já é bacana e tem serviço (Bar das Gêmeas) é a única maneira de se chegar a Baía dos Porcos onde nadei (ainda no raso) ao lado de tartarugas e arraias !!! Lugar fantástico. Não esqueça de levar máscara e snorkel.
Dia 4 (Meio Dia apenas): Ainda com o buggy tiramos nossa última manhã para visitar a pontinha da ilha: Sueste e Leão. Duas praias bastante diferentes.
No Sueste é possível fazer um mergulho onde você é “rebocado” por um guia/mergulhador e pode observar muitas, mas muitas tartarugas mesmo se alimentando na vegetação da praia. Existe grandes chances de se encontrar tubarões também. É super tranquilo: Você aluga no PIC Sueste os equipamentos por R$ 30 (incluindo colete obrigatório) e paga mais R$ 40 por pessoa ao mergulhador. Eu fui com o David (81 9516-5723) que tem muita experiência, além de ser um baita de um gente boa. Ele me disse que faz o mesmo tipo de passeio da Cacimba até o Sancho, cruzando entre os Dois Irmãos, mas infelizmente não tínhamos tempo. Esse passeio do Sueste dura 40 minutos e vale muito a pena.
Em seguida seguimos para a Praia do Leão, onde não é recomendado o mergulho em função da correnteza, mas o visual é incrível. Na minha opinião ela é tão linda quanto o Sancho. Ficamos quase uma hora por ali e em seguida finalizamos nossa viagem na Ponta dos Caracas (que fica entre as duas praias): Outro mirante imperdível !!!!
Serviço:
Onde ficamos: Pousada Ecocharme Miragem. Apenas 4 quartos, serviço super atencioso incluindo um café bacana servido dentro do quarto com uma vista maravilhosa para o mar;
Restaurantes: Comemos muito bem no Flamboyant, no Xica e no Sushi do Salviano (que fica ao lado da pousada), mas a comida mais criativa, saborosa e surpreendente encontramos no Varandas !!! Simplesmente perfeito !! Fomos duas vezes. Recomendo fortemente o Arroz com Leite de Coco e Quiabo !!! Um dos melhores pratos que já comi na vida, acompanhado de uma Caipiroska de sua fruta favorita.
Segurança: Simplesmente o lugar mais seguro do Brasil. Você pode circular tranquilamente. As portas das pousadas ficam apenas encostadas. A ilha vive do turismo e não pode correr o risco de ter sua reputação manchada por casos de assaltos/violência
Preço: Obviamente o voo e as pousadas custam acima da média nacional, porém todo o resto não chega a assustar quem mora em São Paulo (claro que low cost é difícil achar), mas um prato para duas pessoas custa em média $ 100/$ 150 nos restaurantes onde indiquei. O que é realmente caro são as cervejas na praia (onde se é possível comprar), na faixa de $10/$12.
Resumo Final: 4 dias foram muito pouco, mas o suficiente para conhecer o básico sem correria. Voltarei com mais tempo com certeza e o Ilha Tour (com todo respeito aos meus amigos guias) é totalmente dispensável !!!!
Estou chocada. Iremos a Noronha em setembro. As pousadas aqui indicadas numa média de R$ 400 dia, agora custam em torno de R$ 630. Um exemplo é a Colina dos Ventos.
Olá, Miriam! Agosto e setembro são altíssima temporada na ilha: clima e mar perfeitos. Em setembro a semana da regata Recife-Noronha também inflaciona preços. Atualmente, 630 reais são menos de 200 dólares. Tente um hotel por esse preço em algum lugar 5 estrelas do Caribe durante a alta temporada do lugar: não achará.
Olá!
Estou indo em setembro e gostaria de saber se rolam umas ondas, mesmo que pequenas e onde posso encontrar uma vala. Não achei essa informação em nenhum site sobre esse destino, todos falam só da temporada do swell (dez a mar).
Valeu!!!
Olá, Antônio! O swell começa a entrar em outubro, mas é imprevisîvel. Só passa a ser constante no fim do ano mesmo.
Setembro, pelo almanaque, tem mar super flat.
Estou voltando a ilha em 28/5, já fui final de abril e peguei muita chuva, torcendo pra agora Sao Pedro contribuir …rs Alguem mais indo nesta época?
Boa noite pessoal!! Estou de malas prontas e embarco amanha para esse paraiso. Peguei todas as dicas e roteiros pelo site e gostaria de elogiar e agradecer aos criadores deste. Pela segunda vez recorri ao site para as melhores dicas e nao me decepcionaram em nada. A primeira peguei o roteiro completo para Argentina e foi simplesmente espetacular!
Parabens a todos pelo trabalho e deixo aqui o meu muito obrigada!!!
E ate a proxima viagem 🙂
Pretendo ir em julho levando esposa e mãe de 75 anos, que é muito “esperta” por sinal, será que ela consegue fazer a descida das escadas do sancho? Alguém já levou pessoas da “melhor idade” junto? Gostaria de algumas dicas sobre pessoas que já acompanharam suas “vovozinhas” a Noronha.
Olá, Carvalho! Além da escadinha, há mais uma descida que vira subida na volta.
Ola estou indo em maio com 3 coroas espertos e depois te digo como foi essa descida!
Suelen, e ai, como foi Fernando de Noronha com as 3 “Coroas espertas”
Pessoal, passei o carnaval em Noronha e deixei alguma dicas no meu blog. Vale a pena a conferir https://www.dupladeviagem.com.br/2015/03/9-dias-no-paraiso.html
Estou indo pela primeira vez e achei as dicas excelentes! Pretendo seguir o primeiro roteiro traçado, Sancho e Porcos. Mas relataram depois que o único acesso para os Porcos é pela Cacimba do Padre… então fique na dúvida: nessa 1ª trilha não dá pra descer para a Baía dos Porcos? É que não me interessei pela Cacimba. Como faço pra ir no Sancho-Porcos de ônibus? Sabe a duração desse passeio? Desde já muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada!!!
Olá, Tanuse! A trilha ao nível do chão entre Sancho e Porcos está interditada, o único caminho é pela Cacimba. O ônibus não chega a nrnhuma dessas praias; da parada é preciso caminhar mais 20/30 minutos.
Vou à Ilha em dezembro de 15 a 21…adorei as dicas do site!!!
Aos que vão agora, comentem depois como foi a viagem.
Olá pessoal estou indo em Noronha em Março, entre os dias 22 a 29/03 tem alguém que estará indo nessa mesma data?
Oi Rafael, vou 1 mês depois! Bjuz