Entre elefantes e tubarões na África do Sul: o roteiro do Riccardo

O Riccardo (com dois cês) juntou as dicas do Comandante, da Bóia, dos tripulantes, consultou mais dois blogs e montou um roteiro lindo pela África do Sul. Foram 15 dias divididos entre Johanesburgo, Hoedspruit e Cidade do Cabo, com direito a safári, mergulho com tubarões e mais muitas aventuras. Siga as dicas:

Table Mountain, Cidade do Cabo

Olá, viajantes. Tudo bem? Peguei diversas dicas aqui e gostaria de compartilhar com vocês a minha viagem para a África do Sul. Fui com minha esposa (temos por volta de 35 anos, sem filhos) e resolvemos ficar 5 dias em Johanesburgo, 5 em Hoedspruit e 5 na Cidade do Cabo.

Roteiro e vôos

Seguindo a orientação do Comandante e da Bóia, chegamos por Johanesburgo e voltamos pela Cidade do Cabo (com escala em Johanesburgo). Fizemos todos os deslocamentos entre cidades por avião (South African Airways e sua filhote South African Express). Gostamos do atendimento prestado pelas companhias com lanches, vinhos (garrafa de 200 ml) e talheres. Comprei as passagens direto pelo site, com possibilidade de escolha de lugar e refeição. Infelizmente, o site não aceita parcelamento.

Johanesburgo

Em Johanesburgo ficamos no Motel Mi Pi Chi (6 noites a R$ 928,85) em Melville – bairro jovem e seguro (lembra a Vila Madalena, em São Paulo). O local é mais uma guest house bem decorada em que se destacam a cama, o café da manhã, o estacionamento e o wi-fi (ambos) grátis. A região é cercada por bons restaurantes como o Lucky Bean (destaque para a torta de antílope, springbok) e o Cafe Picobella (surpresa: pizza de presunto cru com abacate).

Alugamos carro em Johanesburgo e Cidade do Cabo e preferimos pagar um pouco mais para pegar um modelo automático na Avis (mão inglesa complica!) e levamos o GPS do Brasil. No 1º dia em Johanesburgp fomos ao Lion Park e ao Croc City Crocodile and Reptile Park pela manhã – são vizinhos e a dica foi do blog A Vida na África do Sul (a blogueira Camille me ajudou muito no roteiro). Depois dos parques, fomos conhecer o Shopping Mandela Square (impossível não tirar uma foto ao lado do Mandela gigante) e comemos no The Butcher Shop & Grill.

No 2º dia viajamos para a cidade de Hartbeespoort (45 min) para visitar o Santuário dos Elefantes e o Bush Babies (macacos), que são vizinhos e ambos valem a visita. No jantar fomos ao Gold Reef Casino e comemos no Back o’ the Moon (muito bom; restaurante clássico meio brega, tipo Terraço Itália).

No 3º dia fomos ao Museu do Apartheid e ao Montecasino, cassino que simula uma vila toscana, e tem como destaque um zôo de aves. No dia seguinte fomos ao Rhino & Lion Reserve (achamos muito melhor do que o Lion Park). É o parque que mais simula um safári e tem uma maior quantidade de animais, inclusive filhotes. No dia seguinte fomos ao Sun City passar o dia (sinceramente, não gostamos). Acho que só para passar o dia não vale.

Hoedspruit

No outro dia pegamos o vôo para Hoedspruit (região do Kruger). Ficamos no Tshukudu Game Lodge, com pensão completa, caminhada matinal e dois safáris por dia. A diária é cobrada por pessoa e custa uns mil reais. O hotel é fantástico com destaque para os 3 guepardos que foram criados na mamadeira e adoram um carinho dos hóspedes. A reserva é linda, vimos os big 5 e ainda fizemos uma excursão para Kruger. Um sonho…

Cidade do Cabo

Cinco dias depois, fomos para a Cidade do Cabo. Lá, nos hospedamos no Primi Oxford House (via Booking: 5 diárias por R$ 760,81). Muito boa guest house, sem café, com estacionamento gratuito, quarto grande e ao lado do Waterfront (complexo que concentra várias atrações).

Fomos para Robben Island (prisão que Mandela passou parte da vida, com visita guiada por um ex-prisioneiro) e no próprio Waterfront almoçamos no Willoughby & Co. (ótimos frutos do mar) e fomos visitar o Two Oceans Aquarium, que vale a visita. No dia seguinte fomos mergulhar com os tubarões brancos na empresa Shark Cage Diving. Foi sensacional e o pessoal é muito profissional e bem treinado. Jantamos no ótimo Savoy Cabbage (recomendo carne de caça).

Por recomendação da Vanessa do Blog de Nós Dois, que colaborou demais com o roteiro, fomos visitar a vinícola Spier e andamos de segway. Muito diferente e gostoso. Lá também tem um bem montado centro de reabilitação de aves de rapina. Excelente pedida para crianças! Já no final da viagem, fizemos os tradicionais passeios ao Parque do Cabo da Boa Esperança e Table Mountain e visitamos a praia dos pingüins (Bolders).

Muito obrigado a todos do site que colaboraram para esta viagem e espero que meu post possa ajudar outras pessoas. Valeu!

Nós que agradecemos pelo seu relato, Riccardo!

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    66 comentários

    Olá Riq e bóia! Quero fazer uma pergunta mas não é referente a esse post! Vocês sabem o motivo da alta nos preços nas passagens aéreas? Sou do tipo que pesquiso e planejo com antecedência para conseguir melhores preços mas nos últimos 8 meses as passagens estão com valores altíssimos, principalmente para o Nordeste…

      Olá, Fernanda! A saída da Avianca do mercado diminuiu o número de assentos para o Nordeste. As cias. aéreas ainda não aumentaram a malha o suficiente, então as passagens seguem caras, sobretudo para mercados onde a Avianca atuava, como Fortaleza, Maceió e Salvador.

    Olá, Bóia!
    Você acha que vale a pena fazer o Lion Park ou os Santuários ao redor de Joanesburgo, mesmo depois de ter feito Safáris no Kruger ou Madikwe?

      Olá, Weider! Vamos compartilhar sua pergunta no Perguntódromo. Havendo resposta, aparecerá aqui.

      Weider, infelizmente, chovem denúncias de que de “santuários” os estabelecimentos só levam o nome. Visitei vários e hoje eu não faria. De qualquer maneira, pesquise sobre eles e tire suas próprias conclusões. Boa viagem!!!

      Olá, Weider! Depois de ter ido ao Kruger ou Madikwe e ter vivido a experiência real de ver tantos animais selvagens em seu habitat natural e em condições reais, não há a menor necessidade de ir até o Lions Park e contribuir com turismo predatório somente para ter contato com filhotes. Como bem me disse um guia conhecido “lá daquelas bandas”: Se as pessoas fossem impedidas de entrar com máquinas fotográficas por lá, a frequência cairia pela metade. Não estão lá pela experiência e sim pelos selfies nas redes sociais!”. Espero ter colaborado, mas pesquise mais sobre esses lugares e como disse o Riccardo Varalli, tire suas próprias conclusões.

      Olá Weider! Retornei da África do Sul semana passada e não tenho dúvida em te sugerir o Kruger; inclusive ficamos hospedados no parque e é uma experiência maravilhosa. O acampamento Skukuza apresenta infraestrutura e vc terá contato com o melhor safari. Vc pode utilizar os passeios do parque ou seu próprio veiculo.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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