Guia de praias | Bahia: Costa do Dendê e Costa do Cacau
Neste guia prático de viagem você encontra dicas para curtir Morro de São Paulo, Boipeba, Barra Grande e Península de Maraú, Itacaré e Ilhéus.
A Costa do Dendê se caracteriza por praias belíssimas (muitas, ainda selvagens) e pela dificuldade de acesso. Morro de São Paulo e Boipeba são ilhas. Barra Grande & Península de Maraú são servidas por uma estrada de terra que é preferível evitar durante a maior parte do ano — o melhor acesso é de lancha, por Camamu.
A Costa do Cacau começa em Itacaré, que oferece uma paisagem única em todo o Nordeste: enseadas limitadas por montanhas verdíssimas. A partir de Ilhéus, o litoral fica bem menos recortado, com uma faixa de água turva junto à areia.
Dicas para montar seu roteiro
Morro de São Paulo: voe a Salvador.
Boipeba: voe a Salvador.
Barra Grande/Maraú: voe a Ilhéus.
Alugar carro: só vale a pena alugar carro para explorar Itacaré, Ilhéus e arredores. Se você for a Morro e Boipeba, o carro vai ficar parado no estacionamento em Valença. E sua locadora não vai gostar que você ponha carro alugado na estrada precária de Maraú.
Pular de praia em praia: venha com tempo sobrando. O deslocamento entre os destinos desta região é trabalhoso. Cada mudança de base é praticamente um dia que se perde em deslocamento. Programe pelo menos três pernoites a cada parada na região.
Valença: é o ‘hub’ da Costa do Dendê. Cada ferry que chega a Bom Despacho, em Itaparica, tem conexão imediata com ônibus e vans que seguem a Valença. De Valença saem lanchas para Morro e Boipeba. Dá também para ir de ônibus a Camamu e Itacaré.
Camamu: melhor acesso a Barra Grande e Maraú, de lancha. Está a 120 km do aeroporto de Ilhéus. É ligada por ônibus a Itacaré, Ilhéus, Valença e Bom Despacho.
Mapa de deslocamentos
Morro de São Paulo
Principal povoado da ilha de Tinharé (pertencente ao município de Cairu), Morro de São Paulo é o que temos de mais parecido no Brasil com uma ilha grega. Não nos quesitos paisagem ou arquitetura, claro, mas no departamento animação.
O ano inteiro, gringos alternativos fazem de Morro uma esticada sagrada de suas viagens a Salvador. No verão, é a vez dos brasileiros nos juntarmos a eles, aumentando o quórum para o festerê.
É a sua praia: se você quer mar calmo e noites agitadas.
Não é a sua praia: se você não quer (ou não pode) caminhar.
Como chegar a Morro de São Paulo
Há 5 maneiras de chegar a Morro de São Paulo saindo de Salvador.
- De catamarã (2h30) – R$ 150
- De trânsfer semi-terrestre (3h30) – desde R$ 120
- De ferry boat, ônibus e lancha (4h30) – R$ 88
- De carro (3h30) – desde R$ 90 + R$ 20 por dia de estacionamento
- De aviãozinho (25 min) – desde R$ 586
Acrescente 1 hora de percurso caso saia direto do aeroporto de Salvador. Os preços são de ida (janeiro/2023).
A página Como chegar a Morro de São Paulo traz todas essas alternativas detalhadas, passo a passo, para você comparar e escolher. Veja mapas, fotos, pegadinhas e recomendações.
Leia também sobre como é a chegada em Morro de São Paulo, veja como pagar a TUPA (Taxa Ùnica de Preservação Ambiental), como ir do píer para a sua pousada e como chegar a Morro de São Paulo saindo de Boipeba.
O que fazer em Morro de São Paulo
Morro de São Paulo oferece praias de mar calmo, noites animadas, passeios de lancha e mergulho.
Não é um desses lugares para fazer um passeio diferente todo dia – a não ser que você fique apenas 2 ou 3 noites.
Mas para quem gosta de praia boa pertinho da pousada (e algum agito à noite), é o paraíso.
Conheça as praias e os passeios de Morro na página O que fazer em Morro de São Paulo, recentemente atualizada.
Se preferir, vá direto a um tópico:
- As praias de Morro de São Paulo (e como aproveitar)
- Os passeios de lancha de Morro de São Paulo
- Os passeios na vila de Morro de São Paulo
Veja também:
Onde ficar em Morro de São Paulo
Hospedar-se entre o Centro e Primeira Praia é prático: você vai estar perto do píer de chegada/saída, com restaurantes à porta, e bem próximo da muvuquinha da Segunda Praia.
Ficar entre a Segunda e a Terceira Praia deixa você a um só tempo pertinho da praia e do agito.
Finalmente, hotéis e pousadas entre a Quarta e Quinta Praia oferecem privacidade pé na areia – mas você vai precisar de transporte entre a vila e o hotel.
Conheça nossas 23 recomendações de pousadas e hotéis em Morro de São Paulo nesta página recém atualizada:
Onde comer em Morro de São Paulo
A cena gastronômica de Morro de São Paulo é fortemente influenciada por argentinos e italianos que são donos de restaurantes e chefs.
Isso significa que as massas serão sempre al dente e as carnes só virão bem passadas se o cliente pedir.
Saiba quais são as melhores mesas e descubra onde encontrar também comida baiana, japonesa ou mexicana na página atualizada do nosso guia de Morro de São Paulo:
Morro de São Paulo: quando ir
Morro de São Paulo tem duas estações distintas.
A estação seca vai de agosto a março. A estação chuvosa vigora entre abril e julho.
Veja o quanto de chuva esperar mês a mês na página atualizada do nosso guia de Morro de São Paulo:
Boipeba
É a sua praia: se você quer sossego
Não é a sua praia: se você procura jetski ou toboágua
Boipeba é o antídoto de Morro de São Paulo: tudo o que a vizinha é animada, Boipeba é quieta. (Não entendo quem queira dividir sua estada entre as duas ilhas; muito provavelmente, se você adorar uma, não vai gostar nadinha da outra.)
O povoado de Velha Boipeba, onde aportam as lanchas, fica à beira-rio, mas escondidinha da praia. Uma ruazinha leva do cais à vila, que mantém um casario baixo, com uma igreja lindinha e uma praça (ou um descampado…) que ganha vida nas noites de feriados e férias.
Se em vez de entrar para a vila você continuar caminhando ao longo do rio, você logo chega à praia salobra da Boca da Barra. O primeiro trecho é bastante muvucado de dia, com barracas de praias grandonas (cheias de cadeira de plástico…), posicionadas no ponto mais gostoso para entrar n’água, que recebem os visitantes que vêm passar o dia. Passando esse núcleo de barraconas, porém, a praia fica tranqüilíssima. As melhores pousadas de Boipeba estão situadas neste ponto. Em feriados e na temporada, o bar da Luar da Praia é o ponto mais charmoso para pegar praia. Depois desse bar, você praticamente não vai ver vestígios de ocupação: as pousadas rareiam e se escondem na mata.
Quando a areia termina, uma trilhazinha de pouco mais de dez minutos leva às praias contíguas de Tassimirim e Cueira, ocupadas basicamente por um coqueiral sem fim e algumas barracas de praia. Tassimirim é gostosíssima na maré baixa, quando o mar fica calmíssimo entre as pedras (já na maré alta, as mesmas pedras tornam a praia um pouco traiçoeira).
Cueira sempre tem alguma ondulação — e também é um ponto de parada do circuito dos visitantes de fora, que vêm comer a lagosta do Guido.
Meia hora de caminhada adiante, na maré baixa você pode atravessar um riozinho e, dez minutos mais tarde, terá chegado a Moreré, o segundo vilarejo da ilha, onde as ruas ainda são de areia. A mesma maré baixa que torna possível chegar a Moreré pelo contorno das praias também pode secar totalmente a praia por algumas horas (nas marés baixas da lua cheia e da lua nova). Você vai precisar esperar a maré encher para aproveitar a praia. E quando a maré encher, não vai mais poder voltar pela areia. Mas não se preocupe: há tratores que fazem a rota Moreré-Boipeba em 20 minutos. O ponto dos tratores é bem no centrinho da vila. Há saídas em horários fixos, a R$ 10 por pessoa. Se não houver nenhuma saída programada, você vai precisar esperar aparecerem outros passageiros e negociar a viagem (na última vez em que eu fiz o trajeto — novembro/2016 — o tratorista da vez cobrou R$ 20 de cada um dos quatro passageiros que se dispuseram a rachar o ‘fretamento’).
O lado de Moreré é bem mais sossegado que o de Velha Boipeba. Os excursionistas de Morro de São Paulo dificilmente chegam até ali: a grande atração turística da vila são as piscinas naturais de Moreré que se formam em alto mar — mas depois de irem até lá, as lanchas de passeio seguem para a Cueira ou para a Boca da Barra, praticamente nunca para a vila de Moreré.
À direita da praia de Moreré sai a trilha (curta, não dá nem 10 minutos) para Bainema, uma praia que só não é totalmente deserta porque tem uma barraquinha (que nem sempre está aberta).
Pra lá de Bainema fica uma parte da ilha acessível apenas por barco: a Ponta dos Castelhanos e a Cova da Onça, points de mergulho.
Um passeio muito bacana para fazer a partir da Boca da Barra é ir de barco até um flutuante no rio, perto dos povoados de Canavieiras ou Tapuia para assistir ao pôr do sol saboreando ostras cultivadas ali mesmo.
O passeio mais completo é o Volta da Ilha, que inclui paradas nas piscinas naturais de Moreré (durante as luas cheia e nova, quando a maré baixa ocorre de manhã), Ponta de Castelhados e Cova da Onça, e se encerra com uma sessão de ostras num flutuante de Canavieiras ou Tapuia. Em lancha rápida, costumam cobrar R$ 100 por pessoa. É possível negociar saídas privativas com barqueiros (vale a pena pedir indicação da sua pousada).
Finalmente, usando as lanchas do Expresso Boipeba que fazem a linha para Graciosa você pode pedir para ser deixado (e depois, buscado) em Cairu, uma das cidades mais antigas do Brasil (e que é a sede do município onde estão Boipeba e Morro de São Paulo).
Como chegar a Boipeba
Existem 5 maneiras de ir de Salvador a Boipeba.
- De trânsfer semi-terrestre (5h30 via Valença) – desde R$ 250
- De ferry boat, ônibus e lancha (6h via Valença ou Graciosa) – desde R$ 101
- De carro (5h via Valença ou Graciosa) – desde R$ 111 (motorista + 1 passageiro) + R$ 25 a R$ 40 por dia de estacionamento
- De catamarã + caminhonete (5h via Morro de São Paulo) – R$ 350
- De aviãozinho + caminhonete (2h via Morro de São Paulo) – desde R$ 735
Veja todos os detalhes de como chegar a Boipeba nas páginas atualizadas do Guia de Boipeba:
Quando ir a Boipeba
O clima em Boipeba tem duas estações distintas.
A estação seca vai de agosto a março. A estação chuvosa vigora entre abril e julho.
Veja o quanto de chuva esperar mês a mês na página atualizada do nosso guia de Boipeba:
Onde ficar em Boipeba
Ao escolher sua localização em Boipeba, leve em conta a logística peculiar da ilha.
Escolha uma pousada na vila pela proximidade do píer de desembarque e para estar no centro da vida social noturna.
Saiba que ao escolher uma pousada na praia você vai pisar na areia para vir do píer, e vai precisar de lanterna para ir à vila à noite. As pousadas mais afastadas não são indicadas para quem quer frequentar a vila, mas para estar mais próximo das melhores praias.
Fique em Moreré, finalmente, se você quer hospedagem de qualidade, longe da muvuca.
Conheça nossas 17 recomendações de pousadas e hotéis na ilha de Boipeba nesta página recém atualizada:
Onde comer em Boipeba
A ilha de Boipeba surpreende pela diversidade de bons restaurante – tanto regionais quanto pilotados por chefs estrangeiros que se radicaram na ilha.
Você pode petiscar de dia e comer bem à noite – ou encarar uma moqueca na praia e à noite só beliscar.
Veja nossa seleção de 16 lugares nesta página recém atualizada:
Barra Grande & Península de Maraú
É a sua praia: se curte praia selvagem e piscina natural rente à areia
Não é a sua praia: se você busca um lugar fácil de chegar e se deslocar
Vai por mim: Barra Grande & Península de Maraú
Com 50 quilômetros de costa pouquíssimo ocupada, a Península de Maraú é a maior reserva de praias bonitas do litoral brasileiro. Quando não houver mais praias da moda para inventar, é daqui que sairão nomes exóticos de novos destinos (o mais recente deles: Algodões).
Barra Grande
No extremo norte da península, Barra Grande é lugar menos difícil de chegar – e por isso tem a maior concentração de pousadas e restaurantes, e alguma vida noturna.
A praia da vila, voltada para a foz da baía de Camamu, é calminha o tempo todo, em qualquer maré. Há bares junto ao trapiche e também em alguns hotéis pé na areia localizados — de maneira bem esparsa — à esquerda do píer.
Saia caminhando para a direita, e em dez minutos você chega à Ponta do Mutá, o último trecho da orla voltado para a Baía de Camamu.
No meio do caminho há uma filial da rede de beach clubs Café de la Musique (aberta apenas na temporada).
O pôr do sol é melhor apreciado mais adiante, na Ponta do Mutá propriamente dita, onde há um bom núcleo de barracas de praia. Gosto da Sol do Mutá (tel. 75/3258-6339), do Macunaíma (que antes funcionava junto ao trapiche) e achei ultracharmoso o Ôh! Bar, aberto no verão de 2016 (tel. 73/3258-6016).
Na direção oposta à Ponta do Mutá, a meia hora de caminhada do píer você chega ao encontro do rio Carapitangui com o mar da Baía de Camamu, onde está posicionado o pitoresco Bar da Rô — dá para alternar banhos de mar e de rio e apreciar o pôr do sol (tel. 73/3258 6076).
Taipu de Fora
O trecho mais famoso da península está a 20 minutos de jardineira de Barra Grande — é a praia de Taipu de Fora, onde um muro de corais descreve um semicírculo e termina rente à areia delimita a mais gostosa piscina natural do litoral brasileiro. Fotos aéreas mostram o fenômeno em todo o seu esplendor: uma cratera de água verde-claríssima, bordejada por areia dourada e pelo coqueiral. Mas este miniguia adverte: você dificilmente vai encontrar a piscina como as fotos mostram (precisa ir na lua cheia ou nova, num dia de muito sol). Mesmo quando está disfarçada de praia comum, porém, a piscina de Taipu oferece um banho delicioso, muitíssimos furos acima de praias realmente comuns: calminha mas não parada, segura mas sem ser rasa demais.
Há ótimas barracas na praia, como o tradicionalíssimo Bar das Meninas (tel. 73/3258-9035) e o lounge Buda Beach (tel. 73/999-860-410).
Jardineiras fazem a rota Barra Grande-Taipu nos horários mais convenientes para aproveitar a piscina natural, por R$ 12,50 por passageiro (ida). Quando não dá piscina natural, é preciso fretar a jardineira inteira (R$ 50 ida), pegar um táxi (R$ 50 ida) ou mototáxi (R$ 10 ida). Preços de novembro/2016.
Querendo escapar da muvuca, caminhe 15 minutos na direção norte (esquerda) e pegue praia no beach shack da pousada Dreamland Bungalows, que recebe não-hóspedes.
Outras praias
Ao sul de Taipu, a ocupação da beira-mar é bem mais esparsa, com longos trechos desertos. Quem vai à praia do Cassange tem a Lagoa do Cassange a poucos minutos de caminhada para tirar o sal. Saquaíra e Algodões têm pequenos povoados.
Algodões
Se você prometer não espalhar, saiba que Algodões tem uma piscina natural ao estilo da de Taipu — só que maior. As barracas do Xicão (tel. 73/999-972-171), do Geraldão e do Espanhol (tel. 73/999-533-052) ficam em frente à piscina natural.
À direita da piscina natural, o bar-pousada-restaurante Casa del Mar é o ponto mais charmoso para pegar praia (tel. 75/999-932-282).
Mais adiante, a 15 minutos de caminhada da área da piscina natural (e com direito a um riozinho passando dentro da propriedade), funciona entre o Natal e o Carnaval o bar Tikal — a central da muvuca na temporada, com agito de dia e balada à noite.
O melhor restaurante da praia é o da pousada Lá em Casa — que serve comida refinada e bem-feita num cenário nota 11. Reservar mesa é essencial (tel. 73/999-009-919).
E a partir do meio da tarde, dá para tomar um sorvete no Boki da Zezé (tel. 73/999-967-239).
Um táxi de Barra Grande a Algodões sai R$ 130 (ida, novembro/2016).
Passeios
Dá para fazer o tour da península de táxi, com paradas em Taipu de Fora, na Lagoa Azul, na Floresta das Bromélias Gigantes, no Morro do Celular (o ponto mais alto da península) e Algodões, por R$ 300 a R$ 350 (novembro/2016).
Esse mesmo roteiro pode ser feito por quadriciclo (R$ 100 a R$ 150 a diária; no réveillon, pode chegar a R$ 300). Note, porém, que não é permitido rodar com o quadriciclo na areia de nenhuma das praias.
Carros comuns também chegam a todos esses pontos (mas não é recomendável na época das chuvas, entre maio e agosto).
Os passeios de barco pela Baía de Camamu fazem paradas em quatro ilhas, incluindo a da Pedra Furada (onde todos os seixos são furadinhos) e a do Sapinho, onde costuma acontecer o almoço. Os mais baratos saem R$ 40 por pessoa (novembro/2016). O passeio mais exótico é o que vai até a cachoeira de Tremembé, caso raríssimo de cascata que deságua no mar (ou, vá lá, num braço de mar).
Onde ficar em Barra Grande & Península de Maraú
Qual é a diferença entre se hospedar em Barra Grande ou numa das praias da Península? A vida social. Em Barra Grande sempre haverá restaurantes abertos na vila. Nas praias, o principal programa noturno é jantar na própria pousada. (A exceção é Algodões na virada do ano, quando tem festa no bar Tikal.)
Uma boa estratégia é dividir a estada, ficando uns dias em Barra Grande e outros numa pousada pé na areia num ponto sossegado.
Barra Grande
As pousadas pé-na-areia de Barra Grande estão voltadas para uma praia calmíssima da baía de Camamu.
Denada
À esquerda do píer de chegada (à direita de quem chega), a charmosa Denada tem bangalôs bem-resolvidos e uma piscina próxima à areia.
Barrabella
Mais adiante, na direção do rio Carapitangui, a Barrabella tem uma piscinona e apartamento muito confortáveis.
Villa Balidendê
E a Balidendê investe num luxo oriental à beira-mar.
Pousada Mediterrâneo
À direita do píer de chegada (à esquerda de quem chega) a Pousada Mediterrâneo tem quartos e suítes nomeados segundo países mediterrâneos, decorados com cores fortes e móveis rústicos.
Ponta do Mutá
Menos de 10 minutos de caminhada adiante, a Ponta do Mutá tem apartamentos compactos mas está no melhor trecho da praia — que fica ainda mais gostoso graças à charmosa estrutura montada no gramado, com gazebo e ótimas espreguiçadeiras (há um atalho para o centrinho, pela rua de trás).
Fruta Pão
No coração da vila, a Fruta Pão tem um belo jardim.
Galeria Suites Tent Beach
A Galeria Suites Tent Beach, apartamentos bem moderninhos, nos altos de uma galeria de lojas.
Pousada Terra Mar Way
Na saída para a praia de Três Coqueiros, o Pousada Terra Mar Way oferece acomodações básicas a preços muito razoáveis.
Entre Barra Grande e Taipu de Fora
Kaluana Mutá
Na orla entre a Ponta do Mutá e Taipus de Fora há hotéis e pousadas em trechos sossegados, sem vizinhos: a bem-estruturada Kaluana Mutá (ex-Ekoa) está a 5 minutos de jardineira do centro.
Caiçara Bangalôs
Na praia da Bombaça, a Caiçara Bangalôs tem casinhas de praia com cozinha completa e café da manhã incluído.
Kiaroa
Num trecho deserto da praia, o luxuoso Kiaroa é um dos mais sofisticados hotéis de praia do Brasil. Os apartamentos standard ficam num bloco nos fundos do terreno; na frente estão bangalôs com piscina privativa e, numa área reservada rodeada de verde, os bangalôs mais novos, com quartos enormes e jacuzzi (são os que eu gosto mais).
Taipu de Fora
Caso você esteja pensando em dividir a estada entre Barra Grande e Taipu de Fora, programe sua estada em Taipu de acordo com a maré: quanto mais baixa estiver, melhor você aproveitará a piscina natural. Veja neste post como entender o regime e a tábua das marés.
Nenhuma pousada está exatamente em frente à piscina natural; toda a extensão da piscina é tomada pela propriedade de um famoso marqueteiro político. O povoado e a (pequena) muvuca da praia ficam à esquerda (norte) da piscina.
Pousada Taipú de Fora
Imediatamente à direita (sul) da piscina, a pousada Taipu de Fora é a mais próxima da piscina natural; é também a que está no ponto mais sossegado. Um enorme gramado com camas e espreguiçadeiras fazem pensar que você é o dono da praia. Os apartamentos são amplos e a culinária, excelente.
- Encontre a Pousada Taipu de Fora no Booking – nota 8,7/10 (agosto/2022)
- Veja tarifas exclusivas da Pousada Taipu de Fora no Zarpo – nota 4,3/5 (agosto/2022)
Encanto da Lua
A Encanto da Lua também é pé na areia e tem uma gostosa piscina e apartamentos charmosos.
Bambu Dourado
A meia quadra da areia, a Bambu Dourado tem a melhor relação preço x charme da praia.
Velas e Vento
A Velas e Vento também costuma oferecer tarifas bastante amigáveis.
Dreamland Bungalows
A dez minutos de caminhada das piscinas, os Dreamland Bungalows, estão pé na areia, com apartamentos compactos mas bem-resolvidos — e um bar de praia próprio e fora da rota dos excursionistas.
Cassange, Saquaíra, Algodões
Mais próximo da Lagoa Azul do que da Lagoa do Cassange, o Península Beach Club tem uma piscina praticamente debruçada na praia.
Terraços Marinhos
Duas pousadas têm frente para o mar e fundos para a Lagoa do Cassange. A Terraços Marinhos tem apartamentos compactos na casa principal e bangalôs com priscina privativa (e privacidade absoluta) no canto esquerdo do terreno. A piscina de raia é campeã.
Lagoa do Cassange
A Pousada Lagoa do Cassange, uma das pioneiras da península, continua rústica, mas deu um belo upgrade às áreas sociais e aos bangalôs. É uma pousada que leva super a sério assuntos como sustentabilidade e envolvimento social.
Butterfly House
Mais adiante, num trecho totalmente deserto de Saquaíra, a Butterfly House é um delírio: os bangalôs misturam Bahia, Oriente e Marrocos, e os jardins tropicais são incrivelmente bem-cuidados.
Algodões
Casa dos Arandis
Em Algodões, a Casa dos Arandis é um hotel-butique sustentável, com bangalôs sobre palafitas feitos com madeira de demolição. Não fica em frente à piscina natural, o que garante tranqüilidade na praia em frente.
Na Villa dos Algodões
Numa faixa mais econômica, a Na Villa dos Algodões fica bem em frente à piscina natural.
Guest House Boki da Zezé
A meia quadra da areia (também no trecho da piscina natural), a Boki da Zezé funciona numa casa tradicional de madeira e tem uma vibe bacana à la airbnb.
Casa del Mar
À beira-mar entre a piscina natural e o bar Tikal, a Casa del Mar tem quatro apartamentos — e funciona como bar/restaurante de praia.
Onde comer em Barra Grande & Península de Maraú
Dica: não deixe de experimentar a BG Beer, cerveja artesanal produzida em Barra Grande (tem em várias versões — ipa, stout, pilsen…).
A Tapera
A moqueca mais tradicional de Barra Grande é a d’A Tapera, no fim da rua principal.
- A Tapera | R. Dra. Lili, 95 | Tel (73) 3258-6119 | Instagram
Donanna
Para comida brasileira rejuvenescida (e boas moquecas também!), vá ao charmoso Donanna, na rua do Anjo, paralela à praia.
- Donanna | Rua do Anjo S/N | Tel (73) 3258-6407 | Instagram
Sapori d’Italia
Se bater vontade de comer uma boa massa, vá ao autêntico Sapori d’Italia, que tem um gostoso quintal numa transversal da rua principal (tel. 73/3258-6458).
Papagaio
Comida francesa em plena península? Dirija-se ao Papagaio, na mesma rua d’A Tapera.
Mambembe
Também para os mesmos lados (em frente ao hotel Terra Mar), o Mambembe é um vegetariano cheio de charme e sabor.
- Mambembe | R. Dra. Lili S/N | Tel (73) 3258-6492 | Facebook
Manga Rosa
A ruazinha que dá na igreja e é fechada ao trânsito funciona como central de comidinhas: ali estão o boteco Manga Rosa.
L’Hôtel des Îles
E a creperia francesa L’Hôtel des Îles.
- L’Hôtel des Îles | Tel (73) 3258-6183
Restaurante da Zene
Para refeições substanciosas e econômicas, vá ao Restaurante da Zene, no início da rua principal.
Santo Forte
O bar-baladinha da vila, que costuma abrir nos fins de semana mesmo fora de temporada, é o Santo Forte.
- Santo Forte | R. Quintino Bocaiuva, 163 | Tel (73) 3258-6223 | Facebook
Para almoçar na praia, consulte a seção “Vai por mim: Barra Grande”, onde eu indico bares e restaurantes praianos.
Fora de Barra Grande, janta-se normalmente na própria pousada.
Barra Grande: quando ir
Chove pouco Setembro | Outubro
Chove um pouco mais: Janeiro | Fevereiro | Março | Maio | Junho | Julho | Agosto | Novembro | Dezembro
Chove muito: Abril
Como chegar a Barra Grande & Península de Maraú
Se você ainda não comprou passagem, saiba que Ilhéus é um aeroporto muito mais conveniente que Salvador.
Existem cinco caminhos para chegar a Barra Grande & Península de Maraú. Siga a leitura para ver os detalhes de todas as modalidades — ou clique nos links em azul para ir direto a uma modalidade específica.
- Via Ilhéus e Camamu. O trajeto é feito em táxi e lancha, e leva 3 horas.
- Via Ilhéus, só pela estrada. O trajeto é feito inteiramente de táxi ou com seu carro, numa viagem de 2h30.
- Via Salvador, Mar Grande (Itaparica) e Camamu. O trajeto é feito em táxi e lanchas, numa viagem de 6h.
- Via Salvador, Bom Despacho (Itaparica) e Camamu. O trajeto é feito em ferry-boat, ônibus e lancha, numa viagem de 7h, ou de táxi pelo ferry-boat, numa viagem de 5h a 6h.
- Via Salvador e Bom Despacho, indo pela estrada até Maraú. O trajeto é feito de de carro pelo ferry-boat, numa viagem de 6h.
- Veja esses trajetos no mapa de deslocamentos.
Como é a estrada de Maraú?
Dos 130 km de distância entre o aeroporto de Ilhéus e a vila de Barra Grande, 85 km são asfaltados, até o entroncamento com a BR 030. Os últimos 45 km são de estrada de chão.
Os primeiros 35 km — que passam pelas praias de Algodões, Saquaíra e Cassange — são de chão duro, nivelado com freqüência, e podem ser percorridos por carros comuns o ano inteiro.
À altura de Taipu de Fora você sai dessa estrada durinha e pega um ramal local, que vai até Barra Grande. Este trecho pode apresentar alguma dificuldade, com areia, ondulações e buracos — mas salvo depois de dias seguidos de chuvas fortes, também pode ser percorrido por carros convencionais. De todo modo, vale a pena ligar antes para a pousada e perguntar a condição da estrada.
Caso o trânsito não esteja recomendável, deixe seu carro num estacionamento em Camamu (R$ 20 carro passeio e R$ 25 SUV a diária, agosto/2022) e atravesse de lancha.
Ilhéus-Barra Grande via Camamu
- 120 km de Ilhéus a Camamu, em táxi (2h), ônibus (2h30) ou no seu carro (2h) + lancha de Camamu a Barra Grande (35 min)
- Compre a passagem de lancha com antecedência com a Camamu Adventure (R$ 67). Última lancha: 17h
- Escolhendo táxi, a viagem deve levar entre 3h e 3h30, contando com o intervalo de baldeação. O táxi entre Ilhéus e Camamu custa a partir de R$ 350 (dá para reservar online com a Marautour)
- Escolhendo ônibus, a viagem deve levar entre 4h e 4h30, contando com o intervalo de baldeação. O ônibus entre Ilhéus e Camamu custa R$ 40 (compre no site da Águia Branca). Você vai precisar dormir em Ilhéus para pegar o ônibus das 8h (o outro ônibus, das 14h20, não chega a tempo de pegar a última lancha em Camamu).Também é possível ir via Itacaré: pegue o ônibus de Ilhéus para Itacaré da Rota (R$ 24 a R$ 28; último horário viável: 12h40) e siga no ônibus de Itacaré a Camamu da Cidade Sol (R$ 19; último horário viável: 15h). A rodoviária de Ilhéus está a 15/20 minutos de táxi do aeroporto (R$ 35)
- Indo de carro, você vai precisar usar um estacionamento em Camamu (diária: R$ 20 para carros pequenos e R$ 25 para SUV)
- Preços de ida (agosto/2022)
Ilhéus-Barra Grande pela estrada
- 130 km de Ilhéus a Barra Grande (85 km de asfalto, 35 km de terra, 10 km de areia). Tempo de viagem: 2h a 3h, dependendo da estrada e do destino em Maraú.
- De táxi, o preço varia de acordo com a condição da estrada. Espere pagar entre R$ 300 e R$ 400. Peça para sua pousada organizar.
- Com seu carro, ligue antes para a pousada para saber sobre as condições da estrada. Se não estiver em boas condições, deixe o carro num estacionamento em Camamu e atravesse de lancha (R$ 67; reserve com a com a Camamu Adventure).
- Preços de ida (agosto/2022)
Salvador-Barra Grande via Mar Grande e Camamu
- 45 minutos de travessia do Centro Náutico atrás do Mercado Modelo a Mar Grande, em Itaparica (R$ 7 por pessoa) + 180 km de Bom Despacho a Camamu em táxi (R$ 390 por carro) + 35 minutos de travessia de Camamu a Barra Grande (R$ 67 por pessoa). Tempo de viagem: 6h.
- Peça para sua pousada organizar o traslado de táxi.
- Compre a passagem de lancha com antecedência com a Camamu Adventure).
- Preços de ida (junho/2019)
Salvador-Barra Grande via Bom Despacho e Camamu
- Modo econômico: 50 minutos de travessia no ferry-boat do Terminal de São Joaquim até Bom Despacho, em Itaparica (R$ 6,10 por pessoa) + ônibus de Bom Despacho a Camamu (4 horas de viagem, R$ 50) + 35 minutos de travessia de Camamu a Barra Grande (R$ 67 por pessoa). Tempo de viagem: 7h.
- Compre a passagem de ônibus na Cidade Sol
- Compre a passagem de lancha com antecedência com a Camamu Adventure).
- Dá também para ir de táxi: 5h saindo do terminal de ferry-boat ou 6h desde o aeroporto (R$ 700 por carro). Peça para sua pousada organizar o traslado
- Indo com seu carro: o ferry boat custa entre R$ 55 e R$ 99. Evite filas: marque seu horário com antecedência. Compre a passagem de lancha com a Camamu Adventure.
- Preços de ida (agosto/2022)
Salvador-Barra Grande via Bom Despacho, sem lancha
- 50 minutos de travessia no ferry-boat do Terminal de São Joaquim até Bom Despacho, em Itaparica (R$ 45 a R$ 107 por carro) + 260 km até Barra Grande (215 km de asfalto + 35 km de terra + 10 km de areia). Tempo de viagem: 6h.
- Evite filas no ferry-boat: marque seu horário com antecedência.
- Ligue antes para a pousada para saber sobre as condições da estrada. Se não estiver em boas condições, deixe o carro num estacionamento em Camamu e atravesse de lancha (R$ 67; reserve com a com a Camamu Adventure).
- Preços de ida (junho/2019)
Itacaré
É a sua praia: se você gosta da combinação mata + montanha + praia; se você surfa; se você curte turismo-aventura
Não é a sua praia: se você procura Nordeste com cara de Nordeste (coqueiros, dunas…)
Vai por mim: Itacaré
Itacaré tem uma paisagem sui-generis no litoral nordestino. Enseadas delimitadas por montanhas recobertas de verde sugerem um pedaço da Rio-Santos que emigrou para a Bahia. A estrada, porém, passa a uma distância ecologicamente segura da costa; a visão das praias é um privilégio de quem percorre as trilhas que levam às praias ainda selvagens.
A cidade fica ao fim dessa estrada, na foz do Rio de Contas, e tem um casario antigo muito bonito, ainda que maltratado. Logo que a estrada foi asfaltada, no fim dos anos 90, parecia que paulistas e cariocas endinheirados fariam de Itacaré a próxima Trancoso. Hoje os caixas-altas ficam em seus condominios fechados e pouco se relacionam com a vila. A cidade, que antes do asfalto era uma surf town, tornou-se um ímã para mochileiros e festeiros. A rua que liga o centro às praias urbanas é pontilhada de bares, restaurantes, agências de passeio, pousadinhas e hostels — e ficou conhecida como “a Pituba“, numa blague com o movimentado bairro de Salvador.
Praias com acesso pela cidade
Há quatro praias “urbanas” em Itacaré. A primeira, continuação natural da orla central, é a praia da Concha, que tem mar calminho (por estar na boca do rio), muitas barracas e sobretudo muitas pousadas.
Seguindo adiante a partir do fim da Pituba, chega-se às praias do Resende e da Tiririca (vizinhas, points de surfistas) e da Ribeira (que tem muitas barracas e um gostoso riacho).
A partir da Ribeira é possível fazer a trilha de 40 minutos à praia que muitos consideram como a mais bonita de Itacaré, a Prainha. É recomendável fazer esse passeio contratando guia na praia da Ribeira, pois há bifurcações pelo caminho e um histórico de assaltos (leia depoimentos neste post). Quer saber? Tem tanta praia bonita em Itacaré… não acho que valha a pena correr risco.
Praias com acesso pela estrada
Jeribucaçu é outra praia que requer percorrer uma trilha mais ou menos longa (entre 30 e 40 minutos, com duas subidas no caminho). O esforço é recompensado por um riozinho que corre paralelo à praia e proporciona um gostoso banho de água doce depois de entrar no mar. Barraquinhas preparam peixe e camarão.
Uma trilha curtinha (15 minutos) e bem-sinalizada leva a duas praias: a da Engenhoca (onde você verá vestígios de um hotel 6 estrelas que foi embargado, o Warapuru) e, na direção oposta, a Havaizinho. (Para mim, a Engenhoca é a mais bonita de Itacaré.)
Mais adiante na estrada você pode entrar pela porteira de um restaurante e aproveitar a extensa praia de Itacarezinho (onde, mais adiante, está instalado o luxuoso Txai).
Passeios organizados
Para quem está sem carro e quer conhecer as praias fora da cidade, existe um providencial passeio 4 Praias que visita Engenhoca, Havaizinho, Camboinha e Itacarezinho (onde há parada para almoço). Alguns incluem uma extensão à cachoeira do Tijupá. O passeio com transporte e guia custa desde R$ 50 por pessoa (novembro/2016).
O passeio à praia de Jeribucaçu é oferecido em duas modalidades. A mais simples inclui apenas o traslado de ida e volta e o guia para acompanhar na trilha, com horário marcado para voltar. O passeio completo vai por uma trilha mais comprida, de 2 horas/2 horas e meia, que passa pela Cachoeira da Usina e percorre um trecho de mangue. O passeio com transporte e guia custa desde R$ 45 por pessoa (novembro/2016).
O distrito de Taboquinhas, a 28 km de Itacaré na direção de Ubaitaba, é o centro do turismo-aventura. Situado à beira do rio de Contas, tem rafting (nível 3 e 4), tirolesa e rapel (na cachoeira da Noré). O passeio com rafting custa desde R$ 90 por pessoa (novembro/2016).
Península de Maraú
Há dois passeios para a Península. Um deles pode sair em qualquer dia: é o tour de escuna pela baía de Camamu, que também pode ter o nome de “4 ilhas” ou “5 ilhas”. Você vai em van ou ônibus até Camamu (1h30 de viagem) e então embarca numa escuna com paradas na Ilha da Pedra Furada (onde todos os seixos são furadinhos) e em outras ilhas da baía. O almoço pode ser na Ilha do Sapinho ou então na vila de Barra Grande. (Esse passeio também pode aparecer combinado com a piscina natural de Taipu de Fora.) Custa desde R$ 70 por pessoa (novembro/2016).
O outro passeio só sai nos períodos de lua cheia ou nova, quando a maré baixa justifica a visita à piscina natural de Taipu de Fora. O percurso de 1h30 é feito pela estrada (20 km de asfalto, então 35 km em estrada de chão). Programe este passeio para um dia em que a maré atinja o nível mais baixo perto das 11h — neste caso, você chegaria a Taipu na hora certa de aproveitar. Custa desde R$ 90 por pessoa (novembro/2016).
(Se você estiver de carro, vai economizar 10 km se, em vez de Taipu de Fora, resolver aproveitar a piscina natural de Algodões, que é menos famosa mas tão linda quanto.)
Passeios de táxi
A associação de taxistas de Itacaré tem uma tabela para passeios turísticos, para até 4 passsageiros. Os preços incluem ida e volta (seja com espera ou com horário marcado), mas não incluem o serviço de acompanhamento em trilhas. Passeios para o circuito das 4 praias (Engenhoca, Havaizinho, Camboinha e Itacarezinho) custam R$ 140; para Jeribucaçu, R$ 120. Querendo incluir alguma cachoeira nos passeios de praia em Itacaré, há um acréscimo de R$ 40. Passeios para Taipu de Fora custam R$ 370. Preços de novembro/2016.
Onde ficar em Itacaré
Centro
Pousada Ilha Verde
A localização Centro/Pituba é a mais conveniente para aproveitar a noite. Num mar de pousadas ultrabásicas, o grande destaque é a Ilha Verde, que está fora da muvuca, tem decoração de personalidade e um terreno com vetetação viçosa.
Vila Barracuda
No verão de 2014, a orla do centro ganhou um hotel-butique com instalações confortabilíssimas e restaurante sofisticado, o Vila Barracuda.
Praia da Concha
A Concha é um loteamento onde há mais pousadas do que casas de veraneio. Muitas ruas já foram calçadas, o que diminuiu o problema do barro formado depois de chuvas.
Burundanga
A pequena Burundanga é uma autêntica pousada de autor, com apartamentos elegantes que dão para um bem-cuidadíssimo jardim tropical.
Vira Canoa
Também gosto da Vira Canoa, que é praticamente um hotel; tem uma piscina gostosa e está a apenas uma quadra da Pituba.
Aldeia do Mar Hotel
Pé na areia, no canto direito da praia, o hotel Aldeia do Mar tem bangalôs confortáveis, áreas sociais charmosas e um piscinão.
- Encontre o Aldeia do Mar no Booking – nota 8,7/10 (agosto/2022)
- Veja tarifas exclusivas do Aldeia do Mar no Zarpo – nota N/A (agosto/2022)
Porto dos Casais
Na ruazinha beira-mar, o Porto dos Casais é caretão mas bem-montado.
Naínas
Perto da praia, a Naínas tem decoração alegre e costuma oferecer bons preços.
Nas praias não-urbanas
O pequeno Itacaré Eco Resort divide uma praia privativa com o condomínio São José. Tem quartos amplos e uma piscina de água corrente.
Txai
Na praia do Itacarezinho, o charmosésimo Txai é um dos ícones do luxo praiano no Brasil — e, desde o final de 2013, integrante da mitológica rede Relais & Châteaux. Seus bangalôs se espalham por um coqueiral impecavelmente gramado. Os hóspedes podem escolher entre duas piscinas muito elegantes. A praia é virtualmente deserta (pouquíssimos forasteiros se animam a caminhar meia hora desde o restaurante Itacarezinho, no canto esquerdo da praia) e ótima para caminhar, com uma faixa de areia dura junto à rebentação. Está a 15 km da vila.
Aldeia da Mata Eco-Lodge
Na praia do Pé da Serra, a meio caminho entre Ilhéus e Itacaré, a Aldeia da Mata oferece um clima eco-zen, com bangalôs de madeira em meio a muito verde, num trecho deserto de praia.
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Onde comer em Itacaré
Para almoçar
Maré Alta
A praia da Concha tem boas barracas, como a Maré Alta, famosa pela moqueca da Luzitânia.
Tia Deth
A moqueca da Tia Deth, no início da orla urbana ao lado do posto de gasolina, também é ótima.
Na praia de Jeribucaçu há barracas que preparam peixes frescos na brasa.
Itacarezinho
O restaurante de praia mais estruturado está no canto esquerdo (norte) da praia do Itacarezinho: é o…. Itacarezinho.
- Itacarezinho | Praia do Itacarezinho | Tel (73) 99931-1852 | Instagram
Para jantar
A orla central (av. Castro Alves) se transformou no eixo gastronômico descolado da cidade.
Jiló
Da grelha do Jiló saem peixes frescos assados com legumes preparados na brasa; da cozinha, não perca o arroz de moqueca. Reserve, ou chegue cedo: o restaurante costuma lotar logo depois das 19h, e a cozinha fecha às 21h30.
- Jiló | Av. Castro Alves, 164 | Tel (73) 99169-9351 | Instagram
Villa Barracuda
O restaurante do hotel Villa Barracuda tem uma mesa baixa comunitária e almofadas no lugar de cadeiras. Dali os comensais podem acompanhar o chef e sua equipe, que trabalham em cozinha aberta. Apesar de estar debruçado na avenida beira-mar, a entrada é pela rua de trás. Não-hóspedes precisam reservar.
Marley’s
Completando o trio, o Marley’s funciona como bar, restaurante e baladinha, e se dá bem nas três modalidades.
- Marley’s | Av. Castro Alves, 284 | Tel (73) 99810-9762 | Site
A rua Lodônio Almeida, que liga o centro histórico à Pituba, foi transformada num calçadão e rebatizado ‘Passarela da Vila‘.
Núúh Botequim
O Núúh Botequim, que tinha clima intimista de bistrô, pôs mesas na calçada e, nas noites de (ótima) música ao vivo, se torna o lugar mais animado de Itacaré.
- Núúh Botequim | R. Lodônio Almeida, 134 | Tel (73) 99811-8880
Beco das Flores
No mesmo trecho você encontra o restaurante/pizzaria Beco das Flores, uma instituição da vila.
- Beco das Flores | R. Lodônio Almeida, 108 | Tel (73) 3251-2174 | Instagram
A rua Pedro Longo, mais conhecida como ‘a Pituba‘, é o maior corredor de restaurantes da cidade.
Alamaim
O Alamaim triunfa numa especialidade original: é um libanês vegetariano.
Aqua
O Aqua tem ambiente charmoso e pelo menos uma opção vegetariana no cardápio.
Manga Rosa
O Manga Rosa também tem opções saudáveis no cardápio.
- Manga Rosa | R. Pedro Longo, 249 | Tel (73) 3251-3095 | Instagram
Na estrada (e em Serra Grande)
Pizza na Praça
Na pracinha de Serra Grande, a 30 km, a Pizza na Praça, com massa fina e boas coberturas, vale a viagem.
- Pizza na Praça | Praça Pedro Gomes, Serra Grande | Tel (73) 3239-6102
Cabana da Empada
Na ida ou na volta a Ilhéus, não perca as sensacionais empadas da Cabana da Empada.
- Cabana da Empada | Estrada Ilhéus-Itacaré, km 28 | Tel (73) 99981-6750 | Instagram
Café com Cacau
Para comprar presentes exóticos feitos com cacau (tem até pimenta), pare no Café com Cacau.
Itacaré: quando ir
Chove pouco: Setembro | Outubro
Chove um pouco mais: Janeiro | Fevereiro | Março | Maio | Junho | Julho | Agosto | Novembro | Dezembro
Chove muito: Abril
Como chegar a Itacaré
O acesso mais fácil a Itacaré é pelo aeroporto de Ilhéus, que recebe vôos diretos de São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Do aeroporto, são 75 km até Itacaré.
De Ilhéus a Itacaré
- De carro: 1h30 de percurso. Estar de carro alugado é bom para passear pelas praias de Itacaré de maneira independente
- De táxi: o traslado privativo custa a partir de R$ 200 (ida). Sua pousada pode organizar ou você pode negociar no aeroporto de Ilhéus
- De trânsfer: ida e volta entre o aeroporto de Ilhéus a sua pousada ou hotel em Itacaré em torno de R$ 185 por pessoa (grátis até 5 anos)
- De ônibus: vá de táxi do aeroporto à rodoviária (15/20 minutos, R$ 30) e tome o primeiro ônibus da Rota. O percurso leva 2h e custa entre R$ 10 e R$ 17. Último horário: 19h40
- Veja esse trajeto no mapa de deslocamentos.
De Salvador a Itacaré
- A pé: 50 minutos de travessia de ferry-boat do Terminal de São Joaquim até Bom Despacho, em Itaparica (R$ 6,10 por pessoa) + ônibus de Bom Despacho a Itacaré (5 horas de viagem, R$ 65).
- Compre a passagem de ônibus na Cidade Sol. Último horário: 15h20
- Indo com seu carro: 50 minutos de travessia de ferry-boat do Terminal de São Joaquim até Bom Despacho, em Itaparica (R$ 113 por carro) + 240 km a Itacaré. Tempo de viagem: 5 horas.
- Evite filas: marque seu horário com antecedência.
- Preços de ida (agosto/2022)
- Veja esse trajeto no mapa de deslocamentos.
Ilhéus, Comandatuba & Canavieiras
É a sua praia: se você leu “Gabriela”
Não é a sua praia: se não curte mar cor de canela
Vai por mim: Ilhéus, Comandatuba e Canavieiras
O Brasil pode ter sido descoberto em Porto Seguro, mas foi imaginado em Ilhéus. Sem Jorge Amado, seus pescadores, suas quengas e sua elite do cacau, o país certamente teria uma idéia muito menos colorida de si mesmo.
No centro de Ilhéus, um quarteirão homenageia o escritor — o Quarteirão Jorge Amado. Ali estão a Casa de Cultura Jorge Amado, que transformou em museu a casa onde o escritor passou a infância, e dois personagens famosos de ‘Gabriela’: o cabaré Bataclan e o bar Vesúvio. O Bataclan tem um pequenino museu e funciona como restaurante (buffet) na hora do almoço e para eventos fechados à noite; o Vesúvio é tombado pelo patrimônio histórico.
Informações práticas
Fazenda Yrerê
Outro programa imperdível de Ilhéus é visitar uma fazenda de cacau e aprender in loco sobre a produção de cacau e sua transformação em chocolate. É preciso agendar um horário. A Fazenda Yrerê é a mais próxima da cidade (Estrada Ilhéus-Itabuna, km 11, tel. 73/3656-5054; R$ 30). A Fazenda Primavera tem o museu mais singelo (Estrada Ilhéus-Itabuna, km 20, tel. 73/988-183-207; R$ 30).
Informações práticas
Fazenda Primavera
A Fazenda Primavera tem o museu mais singelo.
Informações práticas
A orla é extensa e tem uma característica uniforme: o mar está constantemente turvo na rebentação. Mas já peguei mar azul no primeiro trecho da praia, logo abaixo do aeroporto, onde estão o hotel Jardim Atlântico e a Pousada dos Hibiscus.
Ao norte do centro, ao longo da estrada para Itacaré, a praia apresenta densos coqueirais (e, com exceção do trecho imediatamente junto à cidade, tem pouca estrutura).
Ao sul do centro, o trecho mais concorrido é o da praia dos Milionários, onde há muitas barracas. O trecho mais recortado (e por isso mais bonito) é o do distrito de Olivença, onde os destaques são a praia da Batuba (com uma megabarraca ao estilo das de Fortaleza) e de Back Door (a preferida dos surfistas). Outro destaque de Olivença são as águas minerais ferruginosas, com propriedades terapêuticas. Ao sul de Olivença a estrada passa longe da costa e as praias acabam privativas das fazendas, com densidade demográfica zero.
O acesso à ilha de Comandatuba aparece um pouco adiante do vilarejo de Una.
A estrada termina na próspera Canavieiras, que tem um belo casario à beira do Jequitinhonha.
O passeio pelos canais do rio Pardo até Belmonte é um dos mais bonitos que você pode fazer pelos mangues do litoral brasileiro (e pode ser usado para seguir viagem para o sul da Bahia — de Belmonte dá para pegar ônibus a Santa Cruz Cabrália e de lá a Porto Seguro).
Onde ficar: Ilhéus, Comandatuba e Canavieiras
Jardim Atlântico
Entre do aeroporto e a praia dos Milionários, o hotel Jardim Atlântico tem apartamentos confortáveis e uma enorme piscina.
- Encontre o Jardim Atlântico no Booking – nota 8,7/10 (agosto/2022)
- Veja tarifas exclusivas do Jardim Atlântico no Zarpo – nota 4,0/5 (agosto/2022)
Pousada Hibiscus
A Pousada dos Hibiscus tem ambiente bem praiano e está no melhor ponto da praia (foi ali que encontrei mar azul em Ilhéus).
Back Door Village
Junto à vila de Olivença, o Back Door Village é uma boa opção para quem quer praia e alguma vida urbana sem precisar pegar carro.
Resort Tororomba
Passando o centro da vila, dois resorts BBB são vizinhos de cerca (e compartilham águas minerais ferruginosas): o Ecoresort Tororomba
- Encontre o Resort Tororomba no Booking – nota 8,3/10 (agosto/2022)
- Veja tarifas exclusivas do Resort Tororomba no Zarpo – nota 4,0/5 (agosto/2022)
Cana Brava Resort
E o Cana Brava (que foi todo renovado e agora funciona no sistema all-inclusive).
- Encontre o Cana Brava Resort no Booking – nota 8,4/10 (agosto/2022)
- Veja tarifas exclusivas do Cana Brava Resort no Zarpo – nota 4,4/5 (agosto/2022)
Transamérica Ilha de Comandatuba
Tomando metade de uma ilha, o Transamérica Ilha de Comandatuba (meia-pensão) tem jardins impecáveis, serviço nota 10 e recreação infantil elogiadíssima. As atividades náuticas no canal e as duas piscinas compensam a praia pouco atraente (mas ótima para caminhar). Há pacotes com vôos diretos ao aeroporto próprio do hotel, que fica a cinco minutos do embarcadouro para a ilha.
Pousada Frederic
Se precisar dormir em Canavieiras para atravessar a Belmonte no dia seguinte, o mais prático se hospedar na Pousada Frederic, que fica bem no centrinho. É também a melhor opção para curtir a noite em Canavieiras.
Bambusada
Mas a região também tem bons hotéis fora da cidade, à beira-mar, como o Bambusada.
Kani Resort
E o Kani Resort.
Onde comer em Ilhéus
Vesúvio
O centro histórico tem dois lugares onde comer se sentido em Gabriela: o bar Vesúvio, praticamente em frente à catedral (aberto para almoço e jantar – fecha domingo).
- Vesúvio | Pça Dom Eduardo, 190 | Tel (73) 634-2164 | Instagram
Bataclan
E o cabaré Bataclan, duas quadras para trás, numa pracinha junto à orla fluvial (aberto só para almoço – fecha domingo).
- Bataclan | Av. 2 de Julho, 77 | Tel (73) 3633-4701 | Instagram
Marostica
A maior referência gastronômica de Ilhéus também fica na orla fluvial, duas quadras adiante do Vesúvio: é o italiano Marostica, instalado num casarão restaurado.
- Marostica | Av. 2 de Julho, 966 | Tel (73) 3634-5691 | Instagram
Maria Machadão e Kenko
Ao lado há um complexo que vale mais a pena pelas mesas na calçada, composto pelo bar-pizzaria Maria Machadão e o japonês Kenko.
- Maria Machadão | Av. 2 de Julho, 957 | Tel (73) 3634-1001 | Instagram
Péricles
Agora uma dica gastronômica absolutamente insider: não saia da cidade sem provar os fabulosos picolés do Péricles. O de chocolate é tudo nessa vida. Fica perto do aeroporto.
- Péricles | R. Osmundo Marques, 382 | Tel (73) 3632-0642 | Instagram
Ilhéus: quando ir
Chove pouco: Setembro | Outubro
Chove um pouco mais: Janeiro | Fevereiro | Março | Maio | Junho | Julho | Agosto | Novembro | Dezembro
Chove muito: Abril
Como chegar a Ilhéus, Comandatuba e Canavieiras
Ilhéus é ligada por vôos diretos a São Paulo, Salvador e Belo Horizonte.
Como se deslocar na cidade
De táxi: dentro do município, os táxis funcionam pelo taxímetro. Uma corrida a um hotel do Jardim Oceânico vai custar R$ 30. Até Olivença, 20 km ao sul, R$ 70 (novembro/2016). Para Comandatuba, 70 km ao sul, vai pela tabela: R$ 200 (novembro/2016).
De carro: alugar carro dá mobilidade para fazer todos os passeios, incluindo fazenda de cacau, Canavieiras e Itacaré. Tanto as estradas litorâneas quanto a estrada para Itabuna têm bom asfalto.
Garanta seu carro: compare tarifas para alugar carro em Ilhéus com a Rentcars
De Ilhéus a Canavieiras
De ônibus: a Cidade Sol faz o trajeto Ilhéus-Canavieiras em oito horários por dia; a viagem leva 2h40 e custa entre R$ 10 e R$ 18. Dá para comprar online. Um táxi do aeroporto à rodoviária de Ilhéus sai R$ 30.
527 comentários
gostaria de 1 roteiro para o réveillon para 1 pessoa e que eu ficasse em um grupo
voce tem ?
Olá, Rosa! Aqui no blog você encontra informações sobre vários destinos para ir por conta própria ou mesmo planejar com um agente. Se você quer uma excursão, é melhor procurar numa agência de viagem.