5 lugares pra descer do carro em Los Angeles
É uma cidade ou um drive-thru? Estar em Los Angeles significa cruzar Los Angeles, várias freeways de cada vez. Mais do que um guia, você precisa de um carro — e de um GPS atualizado. Com os dois na mão, porém, você vai longe. Ou perto, se for o caso. Comece suas andanças (sobre rodas) por essas cinco atrações, básicas mas imperdíveis, de Los Angeles:
FARMER’S MARKET
Foi fundado em 1934 — o que em Los Angeles já caracteriza patrimônio histórico de idade respeitável. O mix de bancas de alimentos, lanchonetes e micro-restaurantes é, literalmente, delicioso: vai do tradiça (aquela lanchonete tipo anos 50 está lá, sim, desde os anos 50) ao descolado. Trata-se de um dos lugares mais agradáveis da cidade para almoçar (não espalhe, mas tem até um stand de restaurante brasileiro a quilo…).
Ao lado do mercado um shopping diferente, o The Grove, que emula uma cidade de verdade, com ruas e calçadas. Dizem — dizem — que tanto o Farmer’s Market quanto The Grove são lugares estratégicos para cruzar acidentalmente com uma celebridade. (Não acredito que seja fácil, mas é um bom argumento para você usar caso precise convencer a sua companhia de viagem a ir).
Onde fica: em Downtown LA, na esquina de Fairfax com 3a. Avenida. Abre: das 9h às 21h de 2a. a 6a.; das 9h às 20h no sábado; das 10h às 19h no domingo. Estacionamento: ao fazer qualquer compra no mercado, valide o seu ticket, e você poderá permanecer duas horas grátis (a 3a. hora custa US$ 3). Sem validar o ticket você paga US$ 1 a cada 20 minutos. Não é possível validar o ticket com compras no The Grove. Site oficial: do Farmer’s Market aqui, do The Grove aqui.
OBSERVATÓRIO GRIFFITH
Observatório, planetário, mirante, monumento: o Observatório Griffith é um cartão-postal multiuso. Foi idealizado por Griffith J. Griffith, ele próprio um personagem cheio de facetas: milionário da mineração, entusiasta da astronomia, filantropo e assassino da esposa. O prédio, uma obra-prima art-déco, já valeria sozinho a visita. A entrada é gratuita. Dentro você pode ver um Pêndulo de Foucault em exposição permanente, além de mostras temporárias.
Nas noites de céu claro, o poderosíssimo telescópio Zeiss é posto à disposição do público; até 600 visitantes que enfrentarem a fila podem dar sua espiadinha, sem pagar nada. (Já para assistir às sessões do planetário, paga-se de US$ 3 a US$ 7.) Do lado de fora, a atração é uma das vistas mais abrangentes de Los Angeles — incluindo o melhor ângulo para se ver o letreiro de Hollywood.
Onde fica: no topo do Griffith Park, numa das colinas do monte Hollywood. Abre: de quarta a sexta, das 12h às 22h; sábado e domingo, das 10h às 22h (fecha segunda e terça). Estacionamento: grátis, porém limitado. Talvez você acabe estacionando na estradinha de acesso e subindo a pé. Site oficial: clique aqui.
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GETTY CENTER
Mesmo que você desembarcasse em Los Angeles desconhecendo inteiramente a existência deste mega centro cultural, uma força maior levaria você até o alto da montanha em Brentwood. É que todas as exposições são maciçamente divulgadas com banners em partes estratégicas da cidade; você fica até sem graça de não ir. Você não perde a viagem: no mínimo, vai se embasbacar com os originalíssimos jardins de Robert Irwin. A vista também é bárbara. Ah, sim: todas as exposições são gratuitas.
Onde fica: em Brentwood; o acesso é pela freeway 405, que naquele trecho se chama North Sepulveda Boulevard. Abre: de 3a. a domingo das 9h às 17h30 (sábado até as 21h). Fecha às segundas. Estacionamento: custa US$ 15 por carro. Você deixa o carro na garagem e sobe até o centro de monotrilho (aproveite para tirar fotos da highway). Site oficial: clique aqui.
GETTY VILLA
É o braço mais charmoso do museu Getty, instalado numa réplica de casa romana que o quaquilionário do petróleo mandou construir na década de 50. Apesar da conjunção de componentes suspeitos (dinheiro novo + Los Angeles + réplica), o resultado é de muito bom gosto. (E, no fim das contas, educativo: é um ótimo final para aquela visita que você fez a… Pompéia, alguns anos antes.) Além da arquitetura e dos jardins, há objetos e obras de arte gregos, romanos e etruscos. A visita é grátis, mas requer reserva antecipada pela internet com hora marcada.
Combine a visita com um almoço num restaurantes debruçados no mar de Malibu (como o Duke’s, de onde a foto do alto do post foi tirada). Onde fica: em Pacific Palisades, na continuação de Malibu, na direção norte. Abre: de 5a. a 2a., das 10h às 17h; fecha às terças; abre em algumas quartas (veja aqui). Estacionamento: custa US$ 15; para passar pela guarita você precisa apresentar a reserva antecipada pela internet com hora marcada. Site oficial: clique aqui.
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PARAMOUNT STUDIOS
Outra atração vintage. A Paramount é o último dos grandes estúdios que ainda funciona em Hollywood propriamente dita — e por isso a visita tem um sabor mais autêntico do que a dos estúdios mais modernos (que, diga-se, costumam rechear os passeios com efeitos especiais). Nenhum tour é idêntico a outro, porque está sujeito à disponibilidade de sets no momento da visita. Mas sempre vai dar para visitar alguns cenários — sejam os montados em estúdio fechado, sejam os que são mantidos ao ar livre, nos fundos da propriedade.
Por todo o percurso o guia va explicando — em inglês — detalhes das produções de filmes e séries, e como os cenários externos são reaproveitados ad nauseum com pequenos truques de maquiagem. Como bônus você pode cruzar com um artista de alguma das séries produzidas ali — a de maior sucesso é Glee. A visita dura duas horas e precisa ser reservada por telefone; custa US$ 45 por pessoa — você paga ao chegar. Para encontrar o estúdio em pleno funcionamento, venha entre agosto e maio (junho e julho são os meses em que as séries entram em férias).
Onde fica: no cabalístico número 5555 da avenida Melrose, em Hollywood. Horário dos tours: de 2a. a 6a., em quatro horários: 10h, 11h, 13h e 14h (reserve pelo telefone 1-323-956-1777. Os visitantes podem usar a lanchonete e o restaurante do complexo (é raro, mas é possível cruzar com artistas). Estacionamento: defronte ao portão principal, no outro lado da rua; custa US$ 7. Site oficial: clique aqui.
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132 comentários
Olá Bóia!
Levei 2 horas pra sair da 101 para o hotel no West Hollywood! Cidade com trânsito muito louco! Adoro andar a pé, mas é inviável nesta cidade. É fácil conseguir vaga perto dos pontos a serem visitados? Qual sua orientação?
Abs!
Olá, Marize! Estacionamento é menos complicado que o trânsito, mas pode também ser muito caro.
Amo suas dicas
Mas fui tentar entrar no desfazendo as malas e está dando erro e entrando num site de pornografia!!!
Cuidado!!
Olá, Renata! Obrigada por avisar. Já deletei do texto.
Eu incluiria também a Huntington library, que tem jardins lindos (meu marido gostou mais do que os do Getty), e muita arte e livros raros. Em 2011 eu fiz o tour da Warner, que também é nos estúdios e locações onde são gravados programas e séries atuais! Eu visitei o estudio da Elen e do Big Bang Theory, mas o highlight máximo foi visitar o Central Perk do Friends, que era gravado lá ( e não em NY) e eles deixaram montado. Só fiquei chateada que não me deixaram sentar no sofá laranja!!
O texto diz que o Observatório Griffith fecha nas segundas e terças-feiras, justamente os dias da semana em que estaremos em LA!
Mas será que o acesso ao local é permitido nesses dias para quem vai somente apreciar as vistas da cidade e do letreiro de Hollywood?
Olá, AF! O parque abre.
Olá. Estamos indo para LA em maio de 2015, e ficaremos 2 dias inteiros. Você sugere alugarmos um carro, ou fazermos os passeios mais importantes com o transporte público ou Hip-on Hip-off?
Obrigado.
Rafael
Olá, Rafael! Los Angeles é uma cidade desenhada para o carro. Se não alugar carro, pode usar o hop on hop off ou passeios organizados. Transporte público, só com bastante tempo de sobra, o que é não é o seu caso.
Olá companheiros de Viagem! Estou indo para Orlando, Las vegas e Los Angeles em Março e, como é minha primeira viagem com mais de um destino na mesma, não tenho ideia de quanto de dinheiro devo reservar para Los Angeles e para Las Vegas. Não pretendo fazer compras, pois já vou ter passado por Orlando.
Vocês têm alguma ideia?
Obrigado!
Abs
Olá, Thiago! Deixe para fazer compras no último destino. Carregar malas à toa é trabalhoso e, caso os trechos domésticos não mantenham a franquia de bagagem dos vôos internacionais, o excesso de peso vai custar caríssimo.
Veja como estimar gastos de viagem:
https://www.viajenaviagem.com/2013/07/como-estimar-gastos-viagem/
O Griffith abre terças! 🙂