Marília M. em São Luís, Lençóis, Piauí e Jeri
Precisa de informações atualizadas sobre o roteiro São Luís-Lençóis Maranhenses-Delta do Parnaíba-Jeri-Fortaleza? A Marília Marconi e o Leandro foram em julho para lá e fizeram um super-relatório que eu já devia ter publicado há séculos. Apertem os cintos, lambuzem-se de Sundown 45, e simbora!
1) Pré-viagem
Acho que não preciso dizer, mas mesmo assim eu digo, que a base do planejamento foi o relato da Expedição pé-na-areia e o post “De São Luís a Fortaleza pra Flavia”, além do blog do Jorge Giramundo.
Como tínhamos apenas 16 dias de viagem — difícil essa vida de trabalhador, que tem que transformar 30 dias de férias em todas as viagens planejadas e acalentadas no resto do ano! — resolvemos contratar um pacote com todos os passeios, para facilitar a logística.
Fechamos com a EcoDunas, que você e o Jorge indicam [N. do E.: quem indica é o Jorge! Eu só repassei…], ficou quase a metade do preço de um pacote com uma dessas operadoras de ecoturismo conhecidas. Móóito bom!!!! E deu quase tudo certo, tirando uns atrasos no horário do city tour e na hora de nos buscar no Sangue (nesse eu fiquei mais tensa, perdida naquele fim de mundo!), mas assim que falei com eles tudo se resolveu rápido e ainda ganhamos de cortesia uma refeição paga pela agência na pousada do Caburé.
Eu acho que esses probleminhas acabaram acontecendo porque o Jorge Mattar (o famoso Joca), que é/era dono da EcoDunas voltou pra São Paulo e arrendou o espaço para o Joubert, que é dono de uma operadora de São Luís (a Lótus). Então é o Jorge quem monta os pacotes, mas o Joubert que operacionaliza, por isso acontecem esses ruídos da comunicação (essa parte da “divisão de trabalhos” eu deduzi, o que tenho certeza é da saída do Joca e do arrendamento do Joubert, pois foi ele mesmo quem me contou).
Enfim, no saldo final a relação custo/benefício foi extremamente positiva, a gente se divertiu a valer e, afinal, se tudo der super certo, que história pitoresca a gente vai contar no bar?! ?
Já comentei que a base do planejamento aquele post, né?! Então vou só acrescentar o que a gente fez de diferente e as passagens mais exóticas da viagem 🙂
2) São Luís
Ficamos no Hotel Pousada Colonial, uma boa opção no centro histórico, mais em conta que a Portas da Amazônia. O prédio está um pouco caidinho, precisando de uma pintura, mas os quartos são confortáveis e limpos e a roupa de cama era cheirosíssima!!! Os lençóis e travesseiros mais cheirosos de toda a viagem!!! E os funcionários são ultra simpáticos e atenciosos e ainda tem o divertido/curioso hábito de terminar os diálogos com um “Boa sorte!”. Ah, e tem wi-fi grátis. Ou seja, aprovadissímo, fica a dica para quem quer ficar bem hospedado na Praia Grande/Reviver sem tirar o escorpião do bolso.
[Convento das Mercês, preparado para festa]
Em termos de passeio, fomos de basicão: city tour/centro histórico e Alcântara. Aqui faço só um comentarizinho sobre Alcântara: você tem toda razão ao afirmar que o bate-volta é mega-cansativo, estava um calor de fritar ovo no asfalto, foi bem duro caminhar por lá. Mas, sinceramente, sabendo que íamos ter pelo menos três noites paradonas – uma em Santo Amaro e duas no Caburé – acho que meu bicho carpinteiro não ia agüentar uma noite em Alcântara, não. Pra mim, o bate-volta, mesmo sacrificante, foi ok.
[N. do E.: acho o bate-volta cansativo mas quase inevitável, já que a hospedagem é bem primitiva. Tem que fazer, sim… ]
Na parte alimentar, seguimos suas dicas do Maracangalha no bairro Renascença (hummm…) e do Antigamente. Com relação ao Antigamente, uma moça de uma lojinha de souvenirs comentou que ele tinha mudado para a Praia do Calhau (“ah, já tem…… uns vinte dias”) e que o pessoal do Le Papagaio Amarelo tinha se transferido para lá. Eu achei meio estranho, porque no cardápio estava escrito “Restaurante d’Antigamente” e todo mundo continua chamando assim. Não encontrei nada na internet confirmando essa informação, mas eu também não sou lá muito boa de pesquisa…
Na seara dos passeios noturnos, ficamos meio chocados quando soubemos que os bares da Lagoa da Jansen ficam fechados aos domingos!!! Aí fomos comer ótimas pizzas com luvinhas de plástico na Vignoli (a mesma que você indica no “100 Praias” em Fortaleza). Eu, que adoro uma pizza com a mão, me senti em casa, e ainda tomei guaraná Jesus!! Na segunda-feira, enfim, fomos à Lagoa da Jansen, no boteco/japa Kitaro.
[Lagoa da Gaivota, Santo Amaro]
3) Santo Amaro do Maranhão
Passamos um pequeno perrenguinho para chegar em Santo Amaro: houve um descompasso de horários entre a empresa que nos levou de ônibus até o Sangue e a EcoDunas, que faria o transporte de 4×4 até Santo Amaro (e no resto da viagem até Jeri). Daí que chegamos duas horas antes do que eles imaginavam e ficamos os quatro lá, apoiados nas nossas malas enormes e com cara de quem não sabe bem o que está fazendo ali (além do sono de ter acordado antes das cinco da manhã nas férias), nos emplastrando de filtro solar e repelente, misturados com os nativos – que nos olhavam num misto de espanto e curiosidade. É claro que não tinha orelhão por perto e mais óbvio ainda que o celular não pegava, mas a dona daquela birosca do Sangue fez a gentileza de me emprestar o celular por satélite dela por módicos R$ 2,00 por minuto. Daí eu liguei pra EcoDunas e eles disseram que em poucos minutos seriamos resgatados pelo nosso motorista Jonh Lennon, irmão do Djavan (sério!!!).
Do Sangue, partimos direto (se for possível dizer isso da estrada que leva a Santo Amaro…) para a Pousada Água Doce. Dica gastronômica: o delicioso e enooorme (acho que um palmo e meio – tudo bem, minha mão é pequena, não serve muito de parâmetro) “camarão da Malásia”, que sei lá porque tem esse nome, já que é pescado ali em Santo Amaro, mesmo, como conferimos no dia seguinte na hora do café da manhã (e ele tem uma cor azulada, meio esquisito). Mas os outros pratos também são show, e os sucos e doces na sobremesa idem, idem.
Lá visitamos as lagoas da Gaivota e das Américas (será que é essa que você chama de Emendadas no “100 Praias”? [R. do E.: e eu sei lá? hehe] Pra chegar lá atravessamos de voadeira o Lago Santo Amaro, onde ainda fomos brindados com a concretização do ditado “a vaca foi pro brejo” ?). Incrível, fantástico, maravilhoso …. (espaço para ex-publicitários completarem com adjetivos mais criativos) e, o melhor: só pra nós!!!
[Até no deserto as vacas vão pro brejo…]
4) Barreirinhas
A gente ficou na Pousada do Rio, que não fica ali no centrinho (uns cinco minutos, acho eu), mas é fofíssima e tem um deck pro rio bem gostosinho. Ah, e também tem wi-fi grátis!!!
Nossa passagem foi bem rápida, só o tempo de fazermos o sobrevôo (imperdível!!) e irmos à Lagoa Azul e as que ficam nas proximidades (não fomos à Lagoa Bonita e nem à do Peixe, que acho que são as outras mais famosas). Muuuito lindo, mas já meio crowdeado. Mesmo assim, dá para procurar um cantinho só seu e ficar curtindo um momento privê (desde que não se olhe muito para os lados…)
Um outro passeio que fizemos por lá e gostamos muito foi o “bóia cross” no Rio Formiga. Na verdade, não tem nada de cross, a gente fica em cima de uma câmara de pneu de caminhão e vai sendo levado pela correnteza do rio, que é bem calmo. Bem legal para relaxar!!!! (o passeio é vendido como “Bóia Cross no Cardosa, que é o nome da localidade onde fica o rio).
Em termos gastronômicos, ficamos pela Beira-Rio. O pessoal de lá nos indicou o Barlavento, o Terraço Preguiças e o Dona Maria. Fomos nos dois primeiros, que são simples, mas honestos. Quanto ao Dona Maria, me pareceu ter sido criado para os turistas “top”, mas eu achei que não tinha nada a ver com o local: é um salão com ar condicionado, cortinas de voil, guardanapo de pano. Sei lá, achei meio deslocado. (Não encontrei a filial da Pizzaria Nômade que você comenta).
5) Caburé
Pegamos a lancha voadeira pelo Rio Preguiças com paradas em Vassouras (quequié aquela duna dourada?!) e no Farol de Caburé, onde “contratamos” um guia mirim engraçadíssimo.
Ficamos na Pousada Porto Buriti, cujo restaurante já estava lotado com o pessoal que faz o bate-volta de Barreirinhas. Então, resolvemos ir à praia e comemos na Barraca do Celso (saindo da pousada e seguindo pela praia à direita, é a primeira barraca). Nosso pedido: camarões fritos de entrada, um peixe assado enorme com arroz, farofa e salada, caipirinha, cerveja e refrigerante. Total do almoço: R$ 20,00 por pessoa!!!!!
No dia seguinte, partimos para o Canto do Atins. Afinal, eu tinha uma missão: comer o camarão da Luzia, como um certo guru pediu na dedicatória do livro dele!! ? Caracoles, simplesmente divino!!!! Muito, muito, muito bom!!!
Mas a Luzia agora tem um concorrente: o irmão dela e a esposa, que abriram um restaurante ao lado do dela. Nos disseram por lá que a receita do camarão é dessa cunhada da Luzia, que ensinou para ela e agora resolveu abrir seu próprio negócio. Parece que essa concorrência dentro da própria casa gerou uma série crise familiar.
Mexeriquices à parte, a Luzia merece um parágrafo só pra ela. Primeiro, porque quando eu disse que estava lá “a mando” do Ricardo Freire ela comentou ”Ele é muito bonito, né?! Eu acho, tão bonito!!!” ? ? E depois pelo tino comercial: ela já está pensando em ampliar o restaurante para a Copa de 2014 (!!!!). E depois disse que o pessoal das redondezas tinha ficado chateado porque a Globo estava gravando a próxima novela da 6 por lá, então durante alguns dias as dunas ficaram fechadas para as gravações, o que impediu a visita de turistas, gerando uma certa queda nas vendas. Pois a Luzia estava muito satisfeita: “A gente perdeu um pouco de dinheiro agora, mas depois que a novela começar isso aqui vai ficar apinhado de gente!!” Ah, se todos os nossos comerciantes fossem assim!!!! 😉
Por lá a gente ainda foi a uma outra lagoa e depois fomos ver a revoada dos Guarás. Mas os bichinhos estavam em greve, então só vimos uns poucos, e voando separados…
6) Piauí
Depois de encarar as estradas mega-esburacadas (eu me senti num Globo Repórter com o Francisco José!!!) chegamos ao Piauí. Ô lugarzinho quente, caramba!!! Fizemos o passeio de voadeira pelo Delta do Parnaíba, depois rumamos para a Pousada Ventos Nativos, em Barra Grande , onde iríamos pernoitar. Aí ocorreu o momento mais bizarro da viagem.
Chegamos na pousada um pouco antes de seis da tarde (e foi lá que vimos o pôr-do-sol mais bonito, mas foi tão rápido que não deu para fotografar!! ?) e simplesmente não tinha NINGUÉM, ninguém mesmo, nos esperando.
Falamos com um rapaz que vinha passando, que chamou um outro que estava com as chaves dos quartos, e disse que as funcionárias da pousada iam embora às cinco horas e o dono estava na Praia do Coqueiro, mas ia chegar por volta das oito. Como a pousada só tem dois quartos, ficamos preocupados onde nosso motorista (o John Lennon) ia dormir, mas resolvemos aguardar o dono da pousada chegar para resolver esse problema.
Ao chegarmos nos quartos, surpresa!: num deles não havia toalhas. Aí fomos atrás do rapaz que nos havia entregue as chaves, que foi procurar uma das funcionárias, que teria a chave da “casa” que faz as vezes de recepção (na verdade, uma construção com uma salinha e o quarto do dono), local onde as toalhas ficavam guardadas. Conversando com ela, ficamos sabendo que o dono da pousada só voltaria no dia seguinte e que, normalmente, os motoristas dormiam em uma barraca de camping, mas que a barraca estava rasgada, por isso ela sugeria que o nosso motorista dormisse numa rede pendurada do lado de fora da recepção.
A gente ficou indignado em deixar o John Lennon dormindo no relento, e ainda argumentamos que seria até perigoso para nós, já que ele tinha dirigido o dia inteiro e no dia seguinte ia dirigir de novo, indo para Jeri, então precisava descansar. Resolvemos esperar para ver se o dono aparecia…
Na hora de tomar banho, mais uma surpresa: o chuveiro simplesmente caiu!!!!!!!! Mas a gente conseguiu manter o bom humor e rimos muito da situação!!! Fomos jantar na pizzaria da Pousada Rota dos Ventos – bem gostosinha, recomendo!! – onde nos confirmaram que o dono da Ventos Nativos tinha ido para o campeonato de kitesurf.
Como até a hora de irmos dormir ele não deu as caras, nos viramos: já que os quartos são grandinhos, nos amontoamos os 4 em um deles e deixamos o outro para o motorista. Na minha vã ilusão, no café da manhã do dia seguinte ele iria nos procurar, pedir desculpas e tal.
Que nada!!! Acordamos, tomamos e café e ele (que já tinha chegado) não se dignou a nos dirigir palavra!!!! Ficamos conversando com as funcionárias e elas disseram que não era a primeira vez que,mesmo com os quartos ocupados, ele passava a noite fora e a pousada ficava abandonada, já que elas vão embora à cinco da tarde e não tem funcionários à noite (e, segundo elas, o dono não quer pagar hora extra para elas ficarem até mais tarde).
Resumo da ópera: a pousada é linda, o café da manhã é bem gostoso, mas o atendimento é HORROROSO!!! Acho que o que faz essas pousadas charmosas de cidadezinhas darem certo é o atendimento pessoal dispensado pelos donos aos hóspedes, além do carinho com que eles tratam o lugar, os empregados, etc. Mas parece que o dono da Ventos Nativos não pensa assim…
7) Jeri
Ficamos na Pousada Cabana. Além de ser fofíssima, dos quartos confortáveis, do café da manhã delicioso, o que achei mais mimoso foi que, cada vez que arrumam o quarto, jogam algumas pétalas de flores no vaso sanitário!! É claro que isso gera um certo conflito, porque a gente chega louco de vontade de usar o banheiro e fica até com pena de estragar aquela cena tão bonitinha! ?
Os passeios foram os clássicos: Lagoa da Torta + cavalo marinho no Rio Guriú (que fizemos já na vinda do Piauí), Pedra Furada e Lagoa do Paraíso. O passeio à Lagoa Azul não está sendo feito, porque ela transbordou com as chuvas que caíram no início do ano. Para compensar, as chuvas criaram nas dunas do início do Parque Nacional de Jeri os “mini-Lençóis Cearenses”!!
No quesito pôr-do-sol, fugimos um dia da indefectível Duna do Pôr-do-Sol e da Pedra Furada e fomos vê-lo no descampado que fica pros lados da Club Ventos, depois do Ibama. Completamente vazio, e a gente ainda vê os “adoradores do sol” subindo a duna…
Pequenas observações: vi no seu post recente sobre as pousadas de Jeri um comentário sobre a Chili Beach Jeri. Ela fica no final da Rua da Igreja, parece que os gringos que estão comprando todos os terrenos de Jeri estão começando a explorar para esse canto da cidade.
Há alguns meses, o governo (não sei se do Estado ou a Prefeitura) resolveu acabar com todas as construções que estivessem invadindo o espaço público e passou um trator, para delimitar o que é rua, o que é terreno que pode ser construído. Por conta disso, o Restaurante Chocolate (que, pelo que disseram, era uma “invasão” e tomava grande parte da rua) fechou, mas parece que vai reabrir em uma rua transversal à do Forró.
8) Jeri-Fortaleza
Fizemos o trajeto de 4×4, pelo litoral. Esta parte da viagem foi repassada pela EcoDunas para a JeriOffRoad (assim como os demais passeios em Jericoacoara), cujo atendimento foi nota 10!!
O trajeto foi dividido em dois dias, dormindo uma noite em Trairi (praia de Guajiru), no Rede Beach Resort. É um ótimo lugar pra descansar e fica bem perto de Fortaleza (cerca de duas horas). O plano era seguir de lá para Fortaleza também pelas praias, mas fomos impedidos porque estão gravando o programa No Limite entre Guajiru e Lagoinha, então no segundo dia a gente fez o caminho pela estrada, mesmo.
No primeiro dia, fizemos um pequeno desvio para a cidade de Almofala, onde há uma sede do Projeto Tamar. Sim, eu confesso: sou uma projetotamarníaca!!!! ? Esse é pequeno e tem um horário de almoço indigesto para os visitantes (de 11:30 às 14:00 fica totalmente fechado) e a lojinha é bem diferente das demais que visitei: não tem canecas, nem camisas, só produtos feitos pelos moradores da região. É uma forma de gerar renda para eles, que antes viviam da “pesca” das tartarugas.
Conversando com a menina do Projeto Tamar descobrimos que a igreja de Almofala passou 47 anos soterrada pelas dunas (de 1897 a 1942), período em que a cidade praticamente deixou de existir. É claro que fizemos questão de dar uma paradinha por lá e ainda demos sorte porque eles estavam se preparando para a festa da padroeira, então a igreja estava aberta e a praça toda enfeitada. Lá dentro estava um rapaz que nos deu várias explicações sobre a igreja e as imagens, que também ficaram todo esse tempo soterradas e, depois que a igreja reapareceu, foram roubadas (algumas foram recuperadas). O que mais me impressionou é que ela é tombada pelo IPHAN e, mesmo com uma história tão interessante, não tem nem uma placa indicativa, nada que chame a atenção dos “passantes” para ela!!!
Enfim, essa foi, realmente, uma viagem inesquecível, onde tivemos contato com um outro Brasil, muito diferente da nossa realidade de cidade grande do sudeste. Conversamos com muita gente, passamos por muitos momentos divertidos e, com certeza, colecionamos muitas histórias!!
Vou, então, terminar com uma das mais pitorescas e doces: na nossa pousada em Barreirinhas estava uma freira italiana, que fez o passeio às lagoas conosco. Estávamos em frente à Lagoa da Paz, com o sol já baixo, conversando com a Irmã Ana Maria, quando ela disse a frase que marcou a viagem e que vou usar como lema para sempre: “ O IMPORTANTE É AMAR E GOZAR A VIDA”
Obrigadíssimo, Marília! Belíssimo trabalho de atualização! Tá contratada!
Leia também:
De São Luís a Fortaleza pra Flavia (2007)
Travessia Lençóis-Ilha do Caju-Jericoacoara no Giramundo (2007)
Santo Amaro do Maranhão no Turomaquia (assim que a série dos Lençóis terminar eu dou um postão-índice; está ficando genial)
57 comentários
fiz 1 roteiro parecido: São Luis, Sto Amaro, Barreirinhas, Atins, Delta do Parnaiba – aqui o roteiro ficou diferente, nao fiz Rota das Emoções, pois ja conhecia Jeri e Fortal, entao segui Piaui adentro: Sete Cidades e Serra da Capivara
Vcs têm q visitar Sete Cidades e Serra da Capivara.
É lindo, maravilhoso, mas a infraestrutura turística do Piaui ainda é mto precária.
Em julho, vou de Fortaleza pra Jeri, com minha esposa e uma filha de 6 anos. Pode me sugerir uma viagem legal, mas sem perrengue? Devo ficar lá por 4 dias. E possível ir pelas praias? Tem locais no caminho pra comer bem? Obrigado desde já, Ronaldo
Olá, Ronaldo! Carro na praia é uma herança de um Brasil que não queremos mais para nossos filhos. A viagem pela estrada leva 4 horas até Jijoca, mais meia hora pela areia, num caminho delimitado para o carro. Contrate um trânsfer com a sua pousada.
aqui fica minha critica a Ecodunas, mandei 3 emails e até agora ninguém me respondeu com preços. Pra mim isso já é um indício de q não dá pra confiar, e acabei abortando minha ida aos lencois por isso.
De qq forma parabéns pelo relato.